CÁ ENTRE NÓS
Não conta pra ninguém, viu!
Mas, cá entre nós: que vida louca. Não é mesmo?
Existem momentos que fico matutando com os “meus botões”.
Simplesmente, porque, se fosse conversar com alguém,
Poderia pensar que estou ficando abestalhado...
Lembro a história do paciente que disse ao psicanalista
Que estava com mania de “conversar consigo mesmo”.
O terapeuta disse era normal porque muita gente faz isso;
Ao que ele emenda: “É doutor, mas tem momentos que
Minha conversa é tão chata!”.
Creio que vivemos numa verdadeira selva de pedras
Porque, é notório o crescimento da insensibilidade e insensatez humana.
Muitos perambulam pelas esquinas da vida
Muito mais por causa da solidão que por penúria social.
Reconheço a indisposição de ser um ombro amigo de forma
Voluntária, graciosa e democrática.
Contudo, ao ser atingido pela falta de sensibilidade e
Insensatez humana,
Sou levado a considerar a situação dos deserdados
Nessa sociedade que os explora,
Usa e descarta como lixo não reciclável.
Cá entre nós, NATAL e PASSAGEM DE ANO,
É o momento oportuno para pensar um pouco sobre
A forma como caminha a humanidade.
Certamente não demanda muito tempo, esforço ou recursos.
Que tal, incluirmos na agenda como meta para o ano
Envidar esforços na busca de uma vida melhor
Numa sociedade menos injusta?
Como fazer isso?
Suplicando que DEUS tire do nosso peito
O coração de pedra, colocando em seu lugar
Um coração segundo SUA vontade soberana.
Vale salientar, lembrando sempre que,
Jamais encontraremos paz no mundo em derredor se,
Não houver paz dentro do nosso coração.