Miguel Pereira -2008. Carta aberta a Papai Noel.
Como todo brasileiro que se preocupa com o futuro do país e, conseqüentemente, desejando melhor qualidade de vida para o povo, venho tentando sensibilizar as autoridades competentes, pelo menos aquelas que praticam a lisura, no sentido de trabalharem com afinco e dignidade em benefício de nossa Nação. Para tanto, tenho utilizado a condição de escritor, como faço agora.
Eis a carta, conforme o título:
Querido velhinho:
Desejo pedir-lhe, com sinceridade, neste final de 2008, emocionado, triste, angustiado, pensativo e cético, mais amor em nossos corações, paz, trabalho, muito emprego e respeito, principalmente aos idosos e aposentados.
Aos representantes dos poderes públicos; audácia nas iniciativas, vontade política e administração inteligente, para que haja o progresso de nosso querido Brasil.
Para aqueles que se fazem gladiadores pela paixão do poder; bastante sensatez e o fim da ganância.
Cidadania, civismo, patriotismo e fé a todos nós brasileiros seriam um presente que, por certo, nos tornaria mais esperançosos.
Nas decisões judiciais, o melhor seria; imparcialidade, coerência e sabedoria, propiciando a justiça de fato e de direito.
Ao presidente da República, além de saúde para continuar remando o barco, como foi da vontade do povo, um pouco de discernimento. Isto o faria juntar-se apenas aos companheiros de caráter irretocável e moral ilibada.
Educação, compostura moral, conduta equilibrada, mais empenho, seriedade e sobriedade, deverão ser presenteados a diversos políticos do Brasil.
No momento, Papai Noel, o presente ideal para este colunista seria uma dose de tolerância acrescida de controle emocional o que, por certo, me proporcionariam melhor aceitação do comportamento antiético de alguns políticos deste país, os quais, sem o menor pudor, apoiaram e se aliaram a candidatos sobejamente conhecidos como cidadãos perniciosos e de vida política não muito conceituada.
Mais humanidade no atendimento médico daqueles necessitados e dependentes do SUS.
Aos jornalistas da mídia nacional, respeito por parte dos diversos seguimentos da sociedade que insistem em não observar os preceitos estabelecidos na Constituição Federal, quanto ao legítimo direito do exercício de suas funções, dentro de uma imprensa livre e democrática.
Meu bom velhinho, eu lhe peço também um pouco de coerência, sapiência e espírito humanitário, em meu nome e dos irmãos brasileiros, aos líderes políticos de todo o mundo, responsáveis pelas guerras, guerrilhas e conflitos.Caso mereçamos essa dádiva, muitas vidas deixarão de ser ceifadas.
Finalmente, velho Noel, ainda bastante chocado com a desgraça terrível que se abateu sobre os irmãos catarinenses, venho humildemente solicitar-lhe que lhes dê coragem e perseverança para, juntamente com a solidariedade dos conterrâneos brasileiros, poderem superar e vencer os lamentáveis obstáculos que se lhes apresentaram.
Muito obrigado Papai Noel. Tudo isto nos proporcionaria um Feliz Natal.