PARAFUSOS...

Somos, todos, parafusos

Do motor e da fuzelagem

De uma sociedade em que se vive,

Com rôsca ou sem rôsca,

Cada qual no e com seu lugar,

Para que se sustente seu peso...

Que se seja à ela, a sociedade,

Parafuso firme, não, frouxo, que,

Se precise de aperto vêz em quando,

Reaperto e reparo, se necessário, se faz...

Às vêses, se precisa dar, sim,

Um XEK-UP geral nos parafusos, pois,

Alguns deles se afrouxam

No decorrer do tempo em que

A socisdade funciona...

Lá, pelas tantas de um dia, seu motor falha,

E a sua fuzelagem à bater começa,

E, nessa hora, se necessita

De um ajuste e reajuste detalhado...

Observar o que o mecânico tempo

Achou de parafuso solto, e, que,

Se perderam, outros, na trajetória turbulenta

Das avenidas rodadas e céus voados pela nave,

Nave sociedade, da qual, cada qual de nós,

Parafusos, todos, somos.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 23/11/2008
Código do texto: T1298821
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