VIDA À DERIVA

O que, mais, se esperar

Desta vida insígnia

Do mal ao pior, fundida,

Pois tanta coisa insana

Já aconteceu e acontece, e,

A acontecer, continuar-se-a...

Fugiu-se do controle e

Do bom senso, pretenso,

Por se bém pensar ou não,

No que, feito se deve ser...

E, eis aí, a razão de tudo,

Desse descontrole torpe,

O homem se fecha em si mesmo,

Entre porta e janela de seu ser,

Em frio ou calor, bonanza ou tempestade,

E dificulta-se, por se salvar a si,

A sua frágil vida que, a perigo

Sempre esteve, está e estará,

Da deriva fútil de si mesmo.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 17/11/2008
Código do texto: T1287749
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.