Era um menino de rua

Aquele menino de rua, em um dia frio, ganhou um par de meias novo. Resolveu não usar e o vendeu. Com o dinheiro conseguido, comprou dois pares. Com o dinheiro dos dois pares de meias vendidos, comprou mais quatro. Ele viu então, que seria um bom negócio e continuou. Com algumas semanas, passou a adquirir outros produtos com os lucros das vendas de meia. Um ano depois, estava com uma banca de camelô recheada de todo tipo de mercadorias, onde seus irmãos e familiares ajudavam nas vendas. Dois anos depois, havia montado uma loja no centro da cidade, e tinha vários funcionários. Nesse ponto de sua vida, já havia optado por fabricar algumas peças de brinquedos, que eram bem procurados na loja. Ele e dois irmãos passaram a criar e fabricar as peças. Os brinquedos fizeram muito sucesso. Ele precisou então, adquirir algumas máquinas e contratar alguns empregados para a oficina. Outros comerciantes se interessaram por seus produtos. Os pedidos aumentaram, e foi necessário comprar mais máquinas e contratar mais funcionários.

Dez anos depois do primeiro par de meia, o ex-menino de rua, contratava mil funcionários e sua fábrica de brinquedos era uma das maiores do país no ramo.

Essa é a história de um ex-menino de rua de verdade, modificado apenas o ramo de atividade da empresa para preservar a identidade. Essa história de vida, deveria servir de exemplo para aqueles que acham que os patrões são os vilões. Afinal, se não houvessem empregos, o que seria desse nosso mundo?

Paola Rhoden
Enviado por Paola Rhoden em 16/11/2008
Reeditado em 16/11/2008
Código do texto: T1286213
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