A FESTA
Quando a taça e a garrafa
Ver-se-ão esvaziando-se,
É o prenúncio chegando
Do fim de festa esperado.
Os garçons logo começam
A juntarem os cacos dos copos
E garrafas, quebrados por quem
Que exagerou na dose tomada.
Agora, o mais que dificulta é,
Se encarar a náusea advinda
Do exagêro e, a se sentir o resto
de bebida amarga na garganta.
Fim de festa, e, chorar não adianta,
O mau-estar sentido logo passa,
E se fica pronto para outra festa,
Logo, logo, convidado à mais uma
festa daquelas, se será.
''QUE SE AGUARDE O CONVITE,
COM CERTEZA, ELE VÉM.''