À UMA ALMA...

ABRACADABRA,

Que o céu se abra

Para a ama alva

Do bravo corpo que,

Contra tudo e todos,

Com destemor lutou...

Desânimo não conheceu,

Quando se percebeu,

Nas idas e vindas além

De sua audáz força maior,

E, ante à nada fracassou.

Uma heroína da vida,

Com bravura incontida

No ímpeto desmedido

De um corpo bravo

Que destemido viveu

Entre o perder e o vencer...

Teve, por mérito certo,

Tempo de sobra à

Sua alma alva, que,

Alva, sempre lhe será,

Pelo merecer jus dela,

Pois, fé e paz seu lema era.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 30/10/2008
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