imagem google: miosótis ou "Não te esqueças de mim"
Amados amigos,
Para os amigos que ainda não sabem, eu estarei de férias nos próximos dias.
Domingo, 26 de outubro, embarcarei rumo a Portugal e de lá, por mais quatro países. Dia 14 de novembro estarei de volta.
É claro que sentirei falta de cada um de vocês. Vou levá-los nos meus pensamentos e no coração.
Desta vez as fotos serão feitas pela minha velha máquina Canon, que não me trai como a digital.
Imaginem, eu não perdoarei jamais o fabricante da Yashika, por me fazer perder todas as fotos do passeio a São Paulo. Pra vocês terem uma idéia, naquela viagem super divertida, a minha mana Milla Pereira, numa loja lá de um pequeno shopping da Liberdade, vestiu-se com roupas de dançarina do ventre, depois dançou no corredor; o bom é que a danada sabe dançar mesmo, mas eu perdi a prova do crime. Eu não posso mais perder documentos assim, não é maninha?
Prometo relatar os fatos pitorescos a todos vocês. Viagem para mim sempre foi diversão.
Até a volta, fiquem com Deus e comportem-se como boas crianças que vocês são. Um abraço bem afetuoso em cada um de vocês.
A Milla, minha mana e amiga, ficará encarregada de publicar alguns eventos e pequenos textos que deixarei na caixa de rascunhos.
Até a volta, e um “grande beijinho”, como dizem meus amigos portugueses.
Ciao a tutti!
Hull de La Fuente
PS:
Recado especial para o "cumpadi Airam Ribeiro"
Cumpadi Airam Ribeiru
Ocê tá nu coração
Qui viaja u mundu interu
Mais num isqueci ocê não.
Ocê já tá avisadu
Na França vô percurá
O seu cueinho safadu
E pra Itanhém deportá.
In Veneza ele nun tá
In Roma nunca passó
Na Suiça é um lugá
Ondi o danado aportô.
Mas num aguêntô o lugá,
Ô povu chatu é o suiçu,
Ouviru o cueio arrotá
e nele derum sumiçu.
Até a vorta eu ti digu
O seu cueio vô incontrá
Lá em Madrid tem abrigu
Bom di cueio se alocá.
Beijos, amo você meu poeta amigo. Até a volta.
Ulli
***
Tô te isperano pur cá
Teu coração é minha guarida
Num vai fazê demora pur lá.
Fim do ano tô quereno te vê
Isso se Nosso Deus quizé
Pra da um abração ni vosmicê
Vô ni Brazia cum mutia fé.
beijão, te amo tomem minha irmã.
Airam Ribeiro
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Cumpriu, até o fim , a trajetória
correndo o corpo da mulher amada.
Era quase “free way” a rósea estrada
de contornos guardados na memória.
As curvas sinuosas, a ilusória
virgindade da mata desbastada
percorreu na esperança da chegada
do túnel, de parada obrigatória.
Isento de quaisquer emolumentos,
sentindo sensuais pressentimentos,
venturoso, feliz e fescenino,
ao sabê-lo lascivo e lentescente
no túnel penetrou e foi em frente,
sem ter noção de tempo ou de destino.
- Odir, de passagem pelos caminhos do soneto, com desejos de boas passagens nas terras de além mar, rotas dos sonhos de Claraluna.
Obrigada, caro poeta,
É um soneto bastante insinuante e belo.
Um abraço,
Hull