DEVEMOS PERDOAR SEMPRE

Falar sobre perdão, num primeiro momento parece assunto ligado apenas à religião.

A vida humana não deve ser vista como um conjunto de partes distintas:

corpo, mente, espírito, alma, etc.

como se determinado fato fosse apenas da mente ou do corpo – como consideram alguns.

Por outro lado, achar que Religião tenha a ver apenas com a parte abstrata, é perpetuar a falta de bom senso que tem dirigido a humanidade...

Falar sobre perdão é fácil quando se trata de orientar os outros, especialmente, quando não têm ligação afetiva com quem aconselha.

Quando, além de falar sobre o perdão, implica tomar a decisão de conceder ou pedir perdão a alguém;

A primeira impressão que fica no ar, é que se trata de outro assunto bem diferente.

É bastante conhecida a expressão:

“Eu não perdôo, porque somente DEUS pode perdoar!"

“Eu perdôo, mas, não esqueço!”

Recentemente, numa secção Cartas dos leitores – um deles disse haver ficado indignado ao ler uma matéria sobre alguém que, ao reencontrar com os assassinos da família, em nome de DEUS perduou todos.

O referido leitor questionou:

Se “Depois desse ‘ato heróico’ DEUS teria ressuscitado a família” (do homem em evidência na matéria).

Afinal, o perdão deve ser condicional ou incondicional???

Nada melhor que analisar a questão de forma mais ampla.

Simplesmente, ser favorável ou desfavorável ao perdão, não deve ser um padrão para imposição aos outros

– porque envolve tanto o lado emocional quanto espiritual das pessoas (indiretamente o lado material).

Interessa sim, ter uma posição pessoal para tratar a questão quando o assunto nos diga respeito e orientar outros (quando solicitado) independente de opiniões particulares contra ou a favor dos envolvidos na questão.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 05/10/2008
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T1212886
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