DEVEMOS PERDOAR SEMPRE
Falar sobre perdão, num primeiro momento parece assunto ligado apenas à religião.
A vida humana não deve ser vista como um conjunto de partes distintas:
corpo, mente, espírito, alma, etc.
como se determinado fato fosse apenas da mente ou do corpo – como consideram alguns.
Por outro lado, achar que Religião tenha a ver apenas com a parte abstrata, é perpetuar a falta de bom senso que tem dirigido a humanidade...
Falar sobre perdão é fácil quando se trata de orientar os outros, especialmente, quando não têm ligação afetiva com quem aconselha.
Quando, além de falar sobre o perdão, implica tomar a decisão de conceder ou pedir perdão a alguém;
A primeira impressão que fica no ar, é que se trata de outro assunto bem diferente.
É bastante conhecida a expressão:
“Eu não perdôo, porque somente DEUS pode perdoar!"
“Eu perdôo, mas, não esqueço!”
Recentemente, numa secção Cartas dos leitores – um deles disse haver ficado indignado ao ler uma matéria sobre alguém que, ao reencontrar com os assassinos da família, em nome de DEUS perduou todos.
O referido leitor questionou:
Se “Depois desse ‘ato heróico’ DEUS teria ressuscitado a família” (do homem em evidência na matéria).
Afinal, o perdão deve ser condicional ou incondicional???
Nada melhor que analisar a questão de forma mais ampla.
Simplesmente, ser favorável ou desfavorável ao perdão, não deve ser um padrão para imposição aos outros
– porque envolve tanto o lado emocional quanto espiritual das pessoas (indiretamente o lado material).
Interessa sim, ter uma posição pessoal para tratar a questão quando o assunto nos diga respeito e orientar outros (quando solicitado) independente de opiniões particulares contra ou a favor dos envolvidos na questão.