NÃO CHORES MAIS ...

Chorar é muito mais que exprimir tristeza, dor, etc. através do pranto (Aurélio); Porque é possível chorar de alegria, emoção, alívio etc.

Mesmo quando somos levados ao pranto por causa de “um grande pesar ou desgosto pela perda ou falta de” alguém – o que é mais comum, creio que as lágrimas evitam que o peso da dor seja insuportável (quando choramos sentimos algum alívio)...

Estás escrito que:

“Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5).

Há alguns anos, décadas (na cultura brasileira), chorar era para os fracos ou derrotados – sendo as lágrimas consideradas próprio da natureza feminina.

A Bíblia relata que diante das irmãs de seu amigo Lázaro (que havia morrido) “JESUS chorou” – João 11:35.

E, diante de uma viúva que acompanhava o cortejo fúnebre do filho único “O Senhor JESUS se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!” (Lucas 7:13).

O pranto, a dor, a perda... Poderão vir em cada momento de nossas vidas; São realidades que poderemos enfrentar independente de tempo ou de lugar. A Palavra de DEUS nos apresenta o CRIADOR e mantenedor da vida, identificando–se com os que choram.

Por outro lado, está escrito:

“Contaste os meus passos quando sofri perseguições; recolheste as minhas lágrimas no TEU odre; não estão elas inscritas no TEU livro?” (Salmos 56:8)

Por outro lado, o SENHOR JESUS nos fala sobre um tipo de choro importante:

“Bem–aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mateus 5:3).

Conforme a Bíblia de Estudo de Genebra, “o contexto indica que estão chorando por causa do pecado e do mal, especialmente os deles mesmos e por causa do fracasso da humanidade em dar a glória devida a DEUS” (pág. 1106).

Certamente, o melhor ainda está por vir – Está escrito:

“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).

A verdadeira questão não é se estamos passando pelo vale de lágrimas; mas se o pranto nos ajudará a superar obstáculos como a necessidade de amparar outros que estão passando ou que irão passar pelo caminho estreito.