Sombria imagem do Google.
Quando um poeta desiste
Alguma coisa de muito grave acontece entre os poetas. Coisas que não tem o menor cabimento, que não fazem sentido.
Eu não consigo imaginar um poeta com alma pequena. Não admito mesmo.
Na minha modesta opinião o poeta é um ser que transcende a tudo. Ele é etéreo. Ele é quase um semideus. Não deveria se prestar a pequenez de espírito. Não deveria existir inimizade entre eles, mas infelizmente existe.
Existe algo pior entre os poetas: a inveja e a perseguição.
E quando esses sentimentos aparecem no mundo da poesia, são mais corrosivos do que ácido.
É com pesar que participo a saída do mundo da poesia, da poetisa MIRA IRA.
Ela não agüentou o mundo virtual e sua ausência de olho no olho.
Perdemos nós, perde a poesia.
Deixa de existir MIRA IRA, a poetisa. Mas continuará a existência da mulher Eliana Berto, a minha amiga. Ela deletou todos seus textos para, segundo suas palavras, viver a realidade, menos dolorosa que o mundo virtual.
Hull de La Fuente