Sombria imagem do Google. 


Quando um poeta desiste

 

Alguma coisa de muito grave acontece entre os poetas. Coisas que não tem o menor cabimento, que não fazem sentido.

 

Eu não consigo imaginar um poeta com alma pequena. Não admito mesmo.

 

Na minha modesta opinião o poeta é um ser que transcende a tudo. Ele é etéreo.  Ele é quase um semideus. Não deveria se prestar a pequenez de espírito. Não deveria existir inimizade entre eles, mas infelizmente existe.

 

Existe algo pior entre os poetas: a inveja e a perseguição.

 

E quando esses sentimentos aparecem no mundo da poesia, são mais corrosivos do que ácido.

 

É com pesar que participo a saída do mundo da poesia, da poetisa MIRA IRA.

 

Ela não agüentou o mundo virtual e sua ausência de olho no olho.

 

Perdemos nós, perde a poesia.

 

Deixa de existir MIRA IRA, a poetisa. Mas continuará a existência da mulher Eliana Berto, a minha amiga. Ela deletou todos seus textos para, segundo suas palavras, viver a realidade, menos dolorosa que o mundo virtual.

 

Hull de La Fuente

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 25/09/2008
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