QUEM IRÁ DAR-ME OUVIDOS?
Escrever ou não escrever! dúvida atroz que me leva a indagar: Quem irá ler-me? Quem irá dar-me ouvidos? principalmente, quem irá tentar compreender-me? Falo assim, por que entendo que a comunicação não pode nunca, ser um exercício irresponsável. Nem tão pouco pode ser a resultante de um supito emocional. Nem ao menos, tambem pode ser, o arroubo do ódio longamente contido. Nunca jamais o protesto irracional de um ego melindrado.
A palavra escrita deve ser acima de tudo uma eloqüente manifestação de crescimento, de iluminura, de consolidação e de arejamento, de libertação, de renovação, de fecundação e de pacificação. Mas mesmo quando vem com este significado que fecha a lista. Pacificação aqui não tem a conotação de submissão ou acovardamento. Pacificar aqui assume o feitio de um despertar, de um eclodir, de mexer com brios.
Na dura tarefa de se lidar com argumentos antagônicos, visualizar falhas já não é uma coisa das muito fácil, o que dizer então quando chega a hora de saná-las.