Os que leram algum dos textos que escrevi devem estar estranhando
a mudança ocorrida na minha maneira de versar um texto. Na verdade nem eu mesma sei o que aconteceu.
Um toque vindo não sei de onde e nem porque bateu no ombro e disse "mude".
E desde então a inspiração antes mais para séria (meio) reflexiva passou para os
poemetos, frases que sem nenhum esforço saem de minh'alma.
Como andava meio sem essa tal felicidade contagiante, pode ser que alguém lá em cima tenha resolvido intervir apagando a nostalgia.
Dai foi só inspirar fundo como se quizesse inspirar todo o ar que podia. E com
a alma cheia desse encanto me vi dando bom dia pra mim.
Então essa deve ser felicidade. Acordar cantando, sair sem preocupação de saber se o cabelo está bem arrumado, desafiar a ordem das coisas. Enfim, ser feliz.
Felicidade é sentir liberdade de ser autêntica, real, nós mesmos.
Então deixei de lado meu desassossego e, se alguem hoje me perguntar:
"Como se faz para ser feliz"?
Prontamente vou responder: "Apenas viva como se não houvesse amanhã"