VALOR DE NÓS
Ao de frontar-se, nós, com a magia do espelho, nosso jeito de ser vemos, e, nos mostra, ele, a idade que temos, mas, ao darmos as costas a ele, sentimos que isso, mais, gostamos, pois de tudo o que
somos, aparentemente, esquecemos.
Se somos gordos ou magros, novos ou velhos, brancos ou negros,
na verdade, ainda valemos pelo que no tempo levamos.
Se vida ruim, média ou boa, de conduta temos.
Nossas atitudes se aperfeiçoam no agir chorando ou rindo de nosso
rosto, feio ou lindo da cara bonita ou ridícula que as ocasiões nos obrigam à mostrar em público para as críticas cínicas ou elogios sóbrios que se recebe como de merecer de saboreio como se nos seja
suco suave adocicado de palmas ou salgado de vaias nos servido em taça transparente de bom ou mal convívio.
Que não se tempere nossas atitudes com o sal do desprezo, em temor de que o gosto se altere para pouco doce ou azêdo´por jamais se atingir o ponto ideal que se deve obter, para que nós
todos, ao se vermos no espelho das aparências, o mesmo não se quebre com nosas caras falsas, ou, que não se use duas caras,
para que uma não se camufle por detrás da outra, à esconder segredos de ambas, que não se quer que se revelem.