Na estrada da vida
Há quem anda passo a passo...
Trabalha e constrói com as próprias mãos...
Planta uma semente e deixa a árvore crescer...
Para no devido tempo os frutos colher.
Vê nascer em cada estrela a novidade da vida...
Em cada pôr-do-sol usufrui do descanso...
Sob o reflexo da lua que desponta sobre os montes, faz sua prece...
E ouvindo o "barulhinho" da sementinha que começa a brotar... feliz adormece.
Também há quem corre para vencer...
Sabe que não está preso... mas não se sente livre.
Vive como o camaleão... dependendo do ambiente, sofre mutação.
De cordeiro indefeso... passa a ser lobo mau.
Delicia-se com o mel... mas tece sua teia e nela prende a abelha.
Parecendo pacífico... expele seu veneno na mansa pombinha.
Em trajes de rei se posiciona... fica espreitando sua caça.
Se a paz alheia compara-se à um castelo, sopra ventos tempestuosos.
Com seu jeito "parasita"... suga a seiva... destruindo a vida.
Mas ainda há quem tem a luz do vagalume... que se supera.
A simplicidade da formiguinha... que prospera.
A sabedoria e a liberdade da águia... que voa nas alturas.
A beleza da borboleta... que dança entre as flores.
A felicidade do beija-flor... que extasia-se com o néctar da flor.
Mas... infelizmente, ainda há:
Quem tenta destruir a flor...
Mesmo antes da semente brotar.
E quando cansar de correr e atropelar...
Seguindo em seu caminho... certamente lamentará:
A flor não estará lá!
Rosas de Rose