A esperança


É uma folha em branco
Livre leve solta no ar
Voa quando o vento sopra
Quando o dia amanhece
Corro para alcançar
Logo anoitece
Eu continuo a esperar

Passei o dia correndo
Por alamedas, avenidas
Atravessei bosques e favelas
Segui a trilha do riacho
Sem poder alcançar.
Mais um dia que se finda
A noite veio apaziguar
Mas folha seguiu voando.
A alva esperança continua
E eu arrebato da minha janela.

Deus arremessou ao vento
Dando para todos nós liberdade
De correr atrás da folha esperança
Todo homem de boa vontade


A esperança é uma fonte que jaz a borbotar
É uma criança que nasce em cada alvorecer
É o alento que acalma em cada almejar
É a epiderme da alma de quem vive a padecer.


        O forte corre atrás “Persiste”
        O fraco desanima “Desiste”

 

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Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 10/09/2008
Reeditado em 08/04/2019
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