A ESCOLA DA VIDA

Considerado como a transmissão de conhecimentos, segundo o Aurélio, o ensino independe de estabelecimentos oficiais de educação.

A própria vida, em seus múltiplos aspectos é uma excelente escola e, porque não afirmar: a melhor escola, independente de tempo e lugar.

Pensando bem, as coisas essenciais nessa existência não dependem da escola como estabelecimento formal de ensino – andar, falar, alimentar-se, sorrir, etc. etc.

A educação numa sala de aula, limita–se ao que tem sido exigido por padrões sociais. Esperamos que esta afirmação jamais seja entendida como uma crítica no sentido pejorativo ou falta de consideração para com as instituições de ensino públicas ou privadas.

Inclusive, uma das observações que costumo fazer, diante de uma turma de estudantes, é que passei metade da vida assistindo aulas – e algum tempo como professor, e continuarei com disposição tanto para assistir aulas quanto para ministrá-las.

Analisando a vida como uma escola, em cada aspecto da existência podemos aprender algum tipo de lição, gratuitamente.

É sempre possível aprender ou ensinar alguma coisa, através da vida, nas relações humanas, em casa, na rua, no trabalho, etc. etc.

Ao longo da existência, cujo início acontece ainda no ventre da mãe, estendendo–se à mais avançada idade, será sempre possível conhecer um pouco mais sobre nós mesmos, sobre o mundo em derredor, sobre a vida...

Conhecemos uma senhora que em abril próximo passado completou cento e nove anos de vida e ainda é possível aprender alguma coisa sobre relações humanas em nossa comunicação com ela.

Por semelhante modo, será um desafio aprender ou ensinar alguma coisa a quem ainda esteja dando os primeiros passos na vida, como sejam as criança com menos de um ano de idade.

Como se comunicar com ela de forma a ensinar e aprender alguma coisa que nos conduza a um futuro melhor?

Estamos falando sobre a vida como escola ou a escola da vida.

Como falar sobre as tragédias, fatalidades ou acontecimentos ruins dessa vida, como um meio através do qual poderíamos aprender alguma coisa?

Como achar que essas coisas têm algo de útil a nos ensinar?

Olha, num primeiro momento, aparentemente, não seria possível! Contudo, por incrível que pareça, não fossem os problemas, não haveria os avanços em todas as áreas do conhecimento humano.

Diante da tragédia ou da dor, não devemos simplesmente cruzar os braços e passar o resto da vida lamentando, como se a possibilidade do fracasso ou da dor fosse algo irreal ou impossível de acontecer.

Certamente, quando somos conscientes das ameaças que pairam sobre as nossas cabeças nos tornamos mais cautelosos na caminhada.

Lembre que os avanços da medicina ou da indústria farmacêutica aconteceram e ainda se dão, em meio a desafios para vencer a enfermidade e a dor.

Necessário se faz olhar a dor através de variados aspectos além do desconforto físico ou emocional.

Quem supera obstáculos jamais desperdiça tempo lamentando decepções, antes lutará incançavelmente, enquanto segue em frente decididamente encarando os desafios, independente de circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis.

Está escrito:

Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti (Isaías 43:2) – DEUS TE ABENÇOE!!!.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 04/09/2008
Código do texto: T1162022
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