ANTES DE SE...
Antes de se pensar, refletir, meditar, em profunda análise, não se deve dizer-se palavras e colocá-las nas asas do vento que por aí
anda, ficar-se-ão debatendo-se, indo e vindo, no espaço, colidindo-se entre si infinito adentro e afora.
A palavra é a alma da digna honra, e depois de dita, escrita e assinada, se sela o seu destino fortuito, e nada apaga o que se disse
e o que se escreveu, pois a isso não existe, nem existirá corretivo,
porque, a palavra, ao ser proferida, sim ou não, se assina com a
rúbrica do consentir-se, e, depois de tudo dito, escrito e assinado,
consumou-se.
Uma palavra bem dita, é bem aceita, pois a mesma emociona, faz rir,
faz chorar, dá ânimo, transmite paz, esperança, confiança, fé e amor
a quem à ouve.
Já, a palavra mau dita, é mau aceita, ela desintegra laços, da amizade, da paz, da esperança, da confiança, da fé e do amor, sem
contar que, em muito, desanima a quem à ouve.
Portanto, para todos os afins de interesses vários, que se tenha cuidado de análise ao se usar de manuseio de palavras ditas por aí
com a língua, ela é fera felina, pois fere e mata, não tem dó nem pena, e, tanto absolve, como condena.
Ela, a palavra, advoga, tanto, pelas causas do bem, como, pelas causas do mau, então, que precavenha-se.