ANTES DE SE...

Antes de se pensar, refletir, meditar, em profunda análise, não se deve dizer-se palavras e colocá-las nas asas do vento que por aí

anda, ficar-se-ão debatendo-se, indo e vindo, no espaço, colidindo-se entre si infinito adentro e afora.

A palavra é a alma da digna honra, e depois de dita, escrita e assinada, se sela o seu destino fortuito, e nada apaga o que se disse

e o que se escreveu, pois a isso não existe, nem existirá corretivo,

porque, a palavra, ao ser proferida, sim ou não, se assina com a

rúbrica do consentir-se, e, depois de tudo dito, escrito e assinado,

consumou-se.

Uma palavra bem dita, é bem aceita, pois a mesma emociona, faz rir,

faz chorar, dá ânimo, transmite paz, esperança, confiança, fé e amor

a quem à ouve.

Já, a palavra mau dita, é mau aceita, ela desintegra laços, da amizade, da paz, da esperança, da confiança, da fé e do amor, sem

contar que, em muito, desanima a quem à ouve.

Portanto, para todos os afins de interesses vários, que se tenha cuidado de análise ao se usar de manuseio de palavras ditas por aí

com a língua, ela é fera felina, pois fere e mata, não tem dó nem pena, e, tanto absolve, como condena.

Ela, a palavra, advoga, tanto, pelas causas do bem, como, pelas causas do mau, então, que precavenha-se.

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 03/09/2008
Código do texto: T1159351
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