SERÍAMOS DESCARTÁVEIS ?
Estamos no terceiro milênio, em plena era da informática – quando até mesmo as últimas novidades em componentes eletrônicos saem do forno com cheiro de produtos descartáveis.
Entre montes e vales, campos e cidades, idade contemporânea e internet, as relações humanas oscilam entre a fragilidade e o desgaste – levando o ser humano ao estresse ou depressão.
Perdida e desorientada a sociedade pós–superficial tateia em busca de respostas ou formas alternativas que apresentem ao menos um paliativo enquanto espera a crise passar.
Ironia ou não, somos adeptos da teoria segundo a qual, por um lado a culpa é do governo; por outro, a solução dependerá de decisões políticas ou ações governamentais.
É compreensível que os governantes têm sua parcela de responsabilidade pelo modelo anterior e também pelo atual; entretanto, enquanto sociedade estamos viciados em esperar soluções mágicas para problemas causados muitas vezes pela nossa falta de responsabilidade com o bem–estar da família e da vizinhança. Como exemplo do que afirmamos acima, considere o cidadão comum que além de sonegar impostos, transforma o próprio lar em um barzinho, onde a clientela utiliza o único banheiro da família, bebe para pagar no final do mês e arma algumas confusões nas imediações do local de farras e fanfarras...
Existe um dito popular segundo o qual: aquilo que você é, fala tão alto que, não consigo ouvir o que você diz.
No seio da sociedade ecoam muitos gritos em derredor do silêncio de quem ainda recrimina aquelas pessoas que ainda não perderam a capacidade de indignação com as mazelas sociais espalhadas pelas esquinas da vida, tanto nas grandes quanto nas médias e pequenas cidades, vilas e povoados desse BRASIL VARONIL.