PERDI, CHOREI, LUTEI, VENCI
Eu não estava preparado para o não,
pois ele, bem sei, me levaria ao pranto
e eu também não estava preparado
para o pranto.
Não tive tempo para pensar que não seria,
que não aconteceria,
que não se realizaria...
Pensei apenas na possibilidade do riso,
no prazer do pódio do meio,
no levantar da taça amarela
e na manchete da capa.
Mas vez por outra a felicidade,
lisa como sabão, por entre os dedos escapa,
escorre pelos braços como larva de vulcão
e vai derretendo tudo: pele, carne e ossos.
Eu não estava preparado para a dor.
Eu não estava preparado para receber
atravessada no peito a faixa de perdedor.
Acho que ninguém está.
Pelo antes de tudo dar errado.
E deu tudo errado.
Fiquei acabado.
Fiquei totalmente arrasado!
Desconsolado!
Desanimado!
Sentei na beira do caminho e ali fiquei
a observar o mundo,
a observar cada pessoa que passava,
cada rosto que sorria,
cada olhar que me fitava com compaixão.
Me sentir dentro de uma panela
sobre um brazeiro vendo alguém
já com a tampa na mão!
Mas e aí? Recomeçar ou me entregar
totalmente ao desespero?
Não vi saída.
E ali sentado eu abracei as minhas pernas
cansadas e chorei! Chorei meu choro
de quem não alcançou,
de quem não recebeu,
de quem assiste incoformado, de joelho,
o enterro da esperança que morreu!
Deitei no chão de bruços
e com os braços esticados.
A cabeça vazia, o coração ferido,
os olhos fechados, a boca seca,
minha alma em gemido...
Mas ainda existia fôlego.
E não era o último.
E eu não poderia deixar que fosse,
pois nem tudo tinha acabado:
ainda me restava a vida.
E a vida já é um belo recomeço.
Fui encolhendo os braços aos poucos,
na velocidade de um botão se abrindo,
até que um dia me vi na posição de um corcel.
Também aos poucos fui tirando
os cotovelos do chão,
e num belo dia lá estava eu de joelho!
Passou a noite e ao alvorecer eu pode notar
um joelho ao chão e um pé do lado,
outro alvorecer e dois pés lado a lado,
outro alvorecer e eu... eu finalmente de pé.
De pé quase pronto para seguir,
quase pronto para para a jornada,
com a alma quase pronta para assistir,
a minha boca dar gargalhada.
Passou o bonde e eu corri atrás,
passou a vida e eu agarrei-me a ela,
passou a esperança,
passou a vontade de não parar,
passou a locomotiva da felicidade
e eu embarquei na primeira classe.
Afinal viver também é sofrer,
mas principalmente nunca se entregar
a vontade de não se ter de novo a vida!
hoje eu sei que eu perdi - era preciso
hoje eu sei que eu chorei - era preciso
hoje eu sei que eu lutei - era meu dever
hoje eu sei que eu venci - era consequência.
Mas toda a minha força não brotou de mim,
brotou de DEUS. É Dele que vem
tudo o que precisamos para
alcançarmos as nossas vitórias!
Louvai ao SENHOR!
visite meu orkut : www.marquesjoao.com
links
joão marques
Eu não estava preparado para o não,
pois ele, bem sei, me levaria ao pranto
e eu também não estava preparado
para o pranto.
Não tive tempo para pensar que não seria,
que não aconteceria,
que não se realizaria...
Pensei apenas na possibilidade do riso,
no prazer do pódio do meio,
no levantar da taça amarela
e na manchete da capa.
Mas vez por outra a felicidade,
lisa como sabão, por entre os dedos escapa,
escorre pelos braços como larva de vulcão
e vai derretendo tudo: pele, carne e ossos.
Eu não estava preparado para a dor.
Eu não estava preparado para receber
atravessada no peito a faixa de perdedor.
Acho que ninguém está.
Pelo antes de tudo dar errado.
E deu tudo errado.
Fiquei acabado.
Fiquei totalmente arrasado!
Desconsolado!
Desanimado!
Sentei na beira do caminho e ali fiquei
a observar o mundo,
a observar cada pessoa que passava,
cada rosto que sorria,
cada olhar que me fitava com compaixão.
Me sentir dentro de uma panela
sobre um brazeiro vendo alguém
já com a tampa na mão!
Mas e aí? Recomeçar ou me entregar
totalmente ao desespero?
Não vi saída.
E ali sentado eu abracei as minhas pernas
cansadas e chorei! Chorei meu choro
de quem não alcançou,
de quem não recebeu,
de quem assiste incoformado, de joelho,
o enterro da esperança que morreu!
Deitei no chão de bruços
e com os braços esticados.
A cabeça vazia, o coração ferido,
os olhos fechados, a boca seca,
minha alma em gemido...
Mas ainda existia fôlego.
E não era o último.
E eu não poderia deixar que fosse,
pois nem tudo tinha acabado:
ainda me restava a vida.
E a vida já é um belo recomeço.
Fui encolhendo os braços aos poucos,
na velocidade de um botão se abrindo,
até que um dia me vi na posição de um corcel.
Também aos poucos fui tirando
os cotovelos do chão,
e num belo dia lá estava eu de joelho!
Passou a noite e ao alvorecer eu pode notar
um joelho ao chão e um pé do lado,
outro alvorecer e dois pés lado a lado,
outro alvorecer e eu... eu finalmente de pé.
De pé quase pronto para seguir,
quase pronto para para a jornada,
com a alma quase pronta para assistir,
a minha boca dar gargalhada.
Passou o bonde e eu corri atrás,
passou a vida e eu agarrei-me a ela,
passou a esperança,
passou a vontade de não parar,
passou a locomotiva da felicidade
e eu embarquei na primeira classe.
Afinal viver também é sofrer,
mas principalmente nunca se entregar
a vontade de não se ter de novo a vida!
hoje eu sei que eu perdi - era preciso
hoje eu sei que eu chorei - era preciso
hoje eu sei que eu lutei - era meu dever
hoje eu sei que eu venci - era consequência.
Mas toda a minha força não brotou de mim,
brotou de DEUS. É Dele que vem
tudo o que precisamos para
alcançarmos as nossas vitórias!
Louvai ao SENHOR!
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