PARCERIAS PÚBLICA E PRIVADA
Os países mais desenvolvidos alojam as matrizes das principais empresas do mundo, que remuneram seus funcionários com valores justos e significativos, provocando maior consumo local, acelerando a movimentação interna e registrando PIB milionário.
Os países em desenvolvimento infelizmente não contam com investidores próprios e internos, dependendo quase que exclusivamente de aplicações externas, exploradas por organizações multinacionais.
O Brasil é um país que chama a atenção do mundo, é o destaque da América do Sul, conta hoje com 180 milhões de habitantes, dispõe de recursos naturais, minerais, vegetais, ambientais, etc, o que atrai muito o interesse de investidores e especuladores de todos os continentes.
Com a globalização países como o Brasil, com pouca tecnologia, sem recursos para investimentos, dependente dos países ricos, sofrem com o impacto do desemprego ocasionado, passando por dificuldades interna na área social.
Desde a década de 1.980 que o Brasil vem sofrendo com os fechamentos de vagas em todos os segmentos, em função de tecnologias mais avançadas, redução de escala, maior concorrência de importados, menor poder aquisitivo da população, etc.
O ex-presidente Fernando Collor em 1.989 teve uma grande influência na abertura que se deu em relação ao mercado brasileiro com o resto do mundo, rompendo com o protecionismo que atravancava nossa evolução, maior exemplo foram das tecelagens que fecharam nesse período e em poucos anos o Brasil ganhou notoriedade externa com a qualidade de suas malhas e tecidos com as tecelagens que se mantiveram e se atualizaram rapidamente, vindo inclusive a aumentar o volume de exportação.
Nosso atual presidente Lula tem se empenhado para realizar de fato Parcerias Pública e Privada com foco principalmente em infra-estruturas como estradas, portos, armazéns, etc.
Não devemos deixar de lado que essa parceria pode ser muito positiva se explorada com objetivo de gerar empregos regionais, com a participação dos setores público, privado e principalmente da sociedade num todo.
Temos que descobrir nossos principais talentos, no que somos mais competitivos e participar do mercado, disputar e brigar por uma posição digna, afinal nós brasileiros não podemos ficar dependentes apenas do capital externo, temos que criar condições próprias e melhorar a nossa performance no cenário mundial.
Somos destaques em vários setores e produtos e devemos continuar persistindo para que haja um reconhecimento mais amplo, que o crescimento seja sustentável para propiciar uma melhor distribuição das riquezas com os brasileiros.
vladis.fernan@globo.com