Reconciliação comigo mesma
Hoje acordei com um euforismo que há muito não sentia.
Acreditando que ninguem finge quando diz que gosta, que quer.
Que você permanece sempre no coração de quem te cativou
(como no Pequeno Principe). E esse alguém vai sempre
lembrar com saudades de você.
Nesse lindo dia de sol, vou fazer tudo que tenho vontade.
Até falar errado eu vou. Então, ti gosto, ti amu, ti dolo. Como
é bom sentir-se assim, leve como uma criança, solta como uma
pluma ao vento. Pode parecer tolice, mas faz muito bem.
Tomei o café da manhã ainda de camisola. Desfilei minha
felicidade pela casa, com a camisola preta cheia de rendas, com
fenda lateral que quase nada esconde do corpo.
Hoje estou me sentindo sexy. Não acontecia fazia tempo.
Depois boas espreguiçadas no jardim, renovando o ar viciado
acumulado pelos desgostos e tristezas. Humm nem quero falar hoje
essa palavra. Estou muito feliz. E ela não soa bem.
Hoje me sinto sedutoramente bela, não só aparentemente.
Estou linda por dentro. Fiz as pazes com meu coração.
Ele quer amar e eu vou permitir o acesso para esse amor entrar.
Vou almoçar sozinha, mas feliz. Tomar sorvete. comprar
alguma coisa linda pra mim. Respirar novos ares.
Lembrar para mim mesma, que a vida é muito curta.
Algumas coisas se vão, outras precisam do espaço para
entrar. Bem-vinda Felicidade!