E A VIDA COMO VAI
Além de “bem” ou “mal”, cada pessoa poderá responder a pergunta de uma forma diferente; porque, normalmente, consideramos a vida do particular ao geral e não o inverso – isso implica pensar e meditar (filosofar).
(?!)
Como assim ?!
Dizem que "cada cabeça é um mundo"; considerando-se que o ser humano tem dentro de si, a tendência de ser parcial em sua avaliação de questões da existência (a vida, as pessoas, lugares, situações...): tudo dependerá do momento.
Exemplo – a questão do desemprego: para quem está empregado com um ótimo salário e excelentes condições de trabalho, a vida é uma maravilha (diferente de quem está num nível inferior - dentro da mesma empresa).
Quem está empregado mas, numa atividade de baixa remuneração, sem ter sequer boas condições de trabalho, a opinião sobre o mesmo assunto pode ser diferente. Sobre qualquer outra área da vida - poderá ser, inclusive, pessimista.
E, para quem está desempregado ou subempregado, nem falar...
Qual é a saída?!
Resposta: não se deve analisar COISA ALGUMA NESSA VIDA a partir da situação em que se está; antes, é bom situar cada situação no tempo e no espaço (específico) - assim é mais simples "descobrir" o que fazer ou não fazer para transformar o deserto da existência em uma fonte de água viva.
EXEMPLO:
Analisando o onze de setembro de dois mil e um, da perspectiva de quem estava em New York, “preso” no trânsito às oito da manhã, na perspectiva de chegar atrasado para o compromisso num escritório localizado numa das “torres gêmeas” – o dia, o trânsito, os vizinhos, a vida estava uma chatisse só.
Contudo, a mesma pessoa, algumas horas depois - estaria pulando de alegria pelo trânsito lento (ou outro fator, como seja, a esposa haver esquecido de deixar a chave do armário onde estava a roupa mais nova) - que impediu de chegar na hora certa para o compromisso agendado.
Observação: Comprova ou não o que afirmamos sobre olhar a vida do particular para o geral?