A roda (ou roda viva)

Amigos recantistas e demais leitores

Quero mostrar um típico exemplo do que é usar a Internet para uma boa finalidade. Mesmo um escritor amador, dotado de inteligência, boa vontade, despretensão a galgar postos ou honras e despojado da remuneração pelo seu trabalho pode conseguir realizar uma obra prima no que diz respeito a qualidade de redação e informação, podendo, inclusive, escrever textos que superam alguns que lemos em certos jornais.

Temos aqui mesmo no Recanto vários exemplos destas personagens. Algumas delas eu cito ou faço algum trabalho com seus textos. É uma forma de homenagear, elogiar, engrandecer o bom gosto.

Por outro lado, ouço falar - e também percebo - que muita gente aqui nesta página escreve apenas para desabafar e para dar vazão ao seu lado literário, mesmo com pouca qualidade (válido). Outros procuram auto-promoção, mas com fins não tão limpos (também válido, uma vez que todos têm lá seus direitos, e cai na lábia quem for otário). Certas pessoas, como sempre falo, são fakes, a corja do que existe de pior na Internet, que procuram apenas o mal por não serem capazes de uma relação social normal. Alguns até se mostram e dizem quem são - e são pobres de espírito, aliás, de tudo. Uma boa parte está a fim de atanazar a cabeça dos outros, usando este espaço apenas como um site de relacionamentos (válido demais..., uma vez que os "Orkuts" da vida já estão manjados e estes não conseguem por lá "aparecer".

Voltando ao meu propósito desta mensagem, eu sugiro, indico, recomendo, intimo que leiam o artigo de Maria Olímpia de Mello - "O Berço Anônimo". Tirem suas conclusões a posteriori e aprendam (alguns sabem) o que é fazer literatura jornalística ou jornalismo literário.

Link:
www.recantodasletras.com.br/artigos/1046866

Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 25/06/2008
Reeditado em 25/06/2008
Código do texto: T1050194
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