BARRACOS E BOTEQUINS
A vida é cheia de obstáculos, imprevistos, altos e baixos. Especialmente pra o nordestino, aos desafios acima referidos, acrescenta–se a inexistência de um mercado de trabalho local; falta de atrativos para os profissionais da saúde pública e faltam perspectivas para o desenvolvimento sócio–econômico.
Está escrito que: “Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem” (Provérbios 27:19);
Fazendo com que, o nordestino termine assimilando a síndrome da Gabriela: “Eu nasci assim, vou viver assim, eu sou mesmo assim”.
Por isso, ao invés de desenvolver a capacidade e o potencial latente no coração, temos desperdiçado o tempo e o talento com atividades inúteis como seja: esperar o tempo passar na mesa dos barracos e botequins da vida, jogando conversa fora e, admirando os personagens que a mídia “impõe” ao telespectador nos Big–Broders da vida.
Comparada a algumas regiões inóspitas do planeta nossa pátria é um verdadeiro oásis. Se o Japão, quase destruído pelos horrores da segunda grande guerra, tornou–se um modelo de eficiência e eficácia financeira e tecnológica; maior possibilidade terá o Nordeste de tornar–se um referencial de prosperidade.
Está escrito: “Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!” (Salmos 144:15).
Portanto, sobre o Nordeste brasileiro, extensivo aos países subdesenvolvidos (Terceiro Mundo), a questão não é a dependência do primeiro mundo; mas refletir sobre o seguinte: SE DEUS É BRASILEIRO, POR QUE O BRASILEIRO NÃO É DE DEUS? – Se fosse, seria submisso a ELE, conforme a orientação da Bíblia.
Voltando à questão da “Síndrome de Gabriela”, o brasileiro em geral, e o nordestino especificamente, resigna-se nos barracos e botequins espalhados pelas esquinas da vida, de norte a sul da nação; ao invés de "levantar, sacudir a poeira e dá a volta por cima".
Conforme o Aurélio, barraco significa uma “habitação grosseira onde vivem pessoas pobres”.
Botequim, por sua vez, significa: “Estabelecimento onde se serve, sobretudo, bebidas”.
Não que tenhamos nada contra bebidas alcoólicas ou empresas de economia doméstica informal.
O problema é que muitas pessoas se submetem ao consumo de bebidas (em barracos e botequins); porque são adeptas da “síndrome de Gabriela.
No ringue da vida já jogaram a toalha e desvalorizam a própria família porque após mais um dia “enchendo a cara”, armam o maior “barraco” quando chegam em “casa”.