CRIADOS PARA GLORIFICAR

Está escrito:

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31).

O Ser Humano FOI CRIADO PARA GLORIFICAR o nome daquele que O CRIOU e ALEGRAR–SE NELE para sempre (Conforme o Breve Catecismo de Westminster).

Adão e Eva (o primeiro casal) representa à raça humana no Jardim do Éden. Sua escolha foi nossa escolha: a opção pela própria vontade. Além da escolha do primeiro casal, cada novo dia temos algumas decisões, grandes ou pequenas – aparentemente ilimitadas; mas, não é bem assim.

POR QUE? Porque não é possível (por exemplo), escolher não ficar enfermo ou doente.

Suponha que alguém argumentasse que, essa conversa é coisa de “crente” porque, na realidade, o homem atual não tem nada a ver com a decisão de Adão – porque não temos, além da Bíblia, como provar que Adão e Eva seriam personagens reais.

Bem observado. Eu mesmo pensava assim; contudo, existem alguns detalhes interessantes, no relato da CRIAÇÂO, quando se examina as Sagradas Escrituras:

Em primeiro lugar, O Criador fez o homem do pó da terra e o colocou no jardim – um ambiente propício, com a orientação necessária pra vida abundante: Cultivar e Guardar o Jardim.

“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (GÊNESIS 2:15–17) - morrer, nesse contexto, implica separação, afastamento.

Em segundo lugar, ao desobedecer, o primeiro casal teve algumas atitudes bem comuns e conhecidas de todos – considere o que está escrito e pense:

Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim (GÊNESIS 3:6–8).

a) A mulher NÃO NECESSITAVA DO FRUTO PARA CONTINUAR VIVENDO. Está escrito: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”. Ela percebeu algo ainda não visto ou passou a ver como necessidade?

APÓS COBIÇAR O FRUTO DESACONSELHADO POR DEUS, a mulher ficou cheia de argumentos: “era boa para se comer”; “era agradável aos olhos”; “era boa para dar entendimento”. Cheia de argumentos, passou à ação prática – consumando a desobediência: fez o que não devia e levou o outro (o esposa) a fazer, também.

b) A mente do primeiro casal estava tão absorta em sua ação que, deixou de pensar nas conseqüências. Quando perceberam que haviam desobedecido: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”.

c) E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi (Gênesis 3:9–13).

Este relato não fosse na Bíblia. Poderíamos pensar em mais uma dessas histórias que acontece na vida de pessoas em qualquer lugar: todas as evidências indicam a culpa e a pessoa cheia de argumentos procura “esconder o lixo debaixo do tapete”.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 20/06/2008
Código do texto: T1043042
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