BOBO
Seu bobo!, tonto!, pensando o que?
Você se acha o tal só porque tem um carro legal, uma casa manera, se formou numa faculdade, ganha uns trocos bons...
Acorda, nós estamos no ano de 2.005, hoje o blá blá blá é digital.
Não subestime a molecada, pode crer que num desafio você leva a pior.
Cale a boca! Vá se danar!
Duvido que você está preparado para tudo isso. Normalmente nos consideramos o dono da verdade, não aceitamos que alguém mais jovem possa saber mais que nós, a nossa decisão é a acertada, nem pensar numa idéia maluca que possa surgir de outra cabeça, principalmente sendo mais nova.
Não estamos alinhados com a geração nova que está se preparando para administrar negócios, ensinar, governar e a distância que nos separa poderá no futuro comprometer o que achamos certo, gerando um conflito muito intenso e com difícil possibilidade de consenso.
Nossos jovens retribuirão da mesma forma que são tratados por nós, a convivência será complicada e abalada por turbulências que muito nos incomodará.
A proposta seria uma aproximação hoje, visando momentos mais amistosos, trocando experiências e conhecimentos, permitindo crescimento para ambas as gerações, que certamente contribuirá com resultados muito satisfatórios e que proporcionará a todos de uma forma geral, dias melhores e soluções mais eficazes.
Devemos nos esforçar para quebrar esse paradigma e aceitar uma convivência harmoniosa com o jovem de hoje, procurar entender e aceitar que somos responsáveis pelo cenário atual. Nós provocamos essa situação, nós permitimos através das nossas atitudes que nossos filhos vivessem esse momento, com expressões, modos e cultura muito própria.
Se você sair por aí e não se achar o tal poderá rolar um relacionamento e daí confirmará o que estou expressando, fazendo um contato por exemplo com um menino da Bahia, que fez agora dia 2 de dezembro, 16 anos e que adora teclar comigo pelo messenger, fazendo perguntas tão interessantes e originais, que confirmam nossa teimosia em não incluir o jovem no nosso cotidiano.