NOVO TEMPO
No século passado havia esperanças de um novo tempo – uma era de paz e progresso pra humanidade. Nosso país foi considerado a oitava economia do mundo, a fé religiosa dos cristãos eram tidos como fanatismo, e assim por diante.
Realmente alcançamos uma nova era: o progresso e a tecnologia encurtaram distâncias, contribuindo para acúmulo de riquezas materiais;
a razão e o intelecto ampliaram o domínio dos poderosos sobre os excluídos, contribuindo para a manutenção do poder material de poucos sobre multidões de excluídos;
o capital e o status se mantiveram como moeda de troca e barganha, garantindo que tudo parece novo, mas, a essência é a mesma: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Alguém falou que, estávamos no século vinte – finalmente triunfando. Estávamos na aurora do Terceiro Milênio – o “Admirável Mundo Novo”.
Após acreditar que era necessário “esperar o bolo crescer” para dividi–lo”, acordamos pra dura realidade: “não havia bolo algum; se havia alguém comeu, escondido”.
Após ir pela cabeça de outros, descobrimos: Ao contrário de fanatismo, fé religiosa saudável, poderá ser colocada em prática na vida diária, em pensamentos, palavras e atitudes – jamais algo a ser exercitado apenas aos domingos, entre as quatro paredes de um templo.
Está escrito: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Coríntios 15:19).
A fé não é apenas para o momento presente, mas, algo que transcende as emoções e a realidade presente – tempo e espaço.
A fé moverá montanhas e terá um resultado prático se cumprir os propósitos do Altíssimo, jamais deverá ser transformada em moeda de troca porque está escrito: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).