Tenho ou não?
- Ele preencheu todos os requisitos para a vaga?
- Quase todos, porém, faltou o essencial.
- O que faltou?
- Ele ser da mesma religião que eu, assim sendo, não poderei dar a vaga de trabalho à ele.
Ah, o preconceito!
Esse filho da imaturidade que está sempre promovendo-nos à condição de donos da verdade!
O preconceito, seja ele de que tipo for, nos dá a falsa sensação de superioridade e fatalmente nos leva a flagrantes injustiças.
Promove o segregamento do ser humano, quando em realidade, um dos objetivos de nossa existência é de que nos unamos uns aos outros.
Por preconceito, muitas barbáries foram cometidas, muitas bestialidades alimentadas.
Não sejamos nós, em pleno século 21, a fomentar a idéia de que as pessoas têm que pensar como pensamos para que as respeitemos.
De quê somos melhores por termos um carro mais bonito e uma posição social mais avantajada.
De quê por estarmos em determinada etnia somos superiores aos outros.
De quê nossa crença é a dona absoluta do céu.
Somos todos criaturas a percorrer a estrada terrestre em busca de aperfeiçoamento, não há razões para nos sentirmos superiores ou inferiores a ninguém.
Para que do preconceito não sejamos amigos, se faz imperioso, cultivarmos o hábito do questionamento:
Como me posiciono diante de pessoas que não pensam como eu?
Como me comporto diante de pessoas que não possuem a mesma posição social que eu? (considerando sempre a abrangência da pergunta, porquanto, existe o preconceito para com aqueles que são mais abastados).
Desprezo meus semelhantes por não possuírem a mesma etnia que eu?
Como me comporto diante dos deficientes físicos?
Esses questionamentos nos levarão a uma análise de nossa conduta, se estamos sendo preconceituosos ou não.
Vale a pena começar para que varramos de vez o preconceito de nossas vidas e construamos uma sociedade mais eqüitativa!
Pensemos nisso!