Fragmento: DECLARAÇÃO SUCINTA À RAZÃO

...Ó minha Amada...

-O que somos diante dos tempos e de todas as coisas?

Que esse afeto que emana de nossas almas... Ele seja contínuo e de fato um desafio que confronte a eternidade nos aspectos da durabilidade e expressividade aos tempos...

Que ele ultrapasse as essências físicas, despertando além, e indo, avançando rumo ao que constitua cada linha de espiritualidade que se expresse por meio físico ou não..

Nos campos cenários do mundo, eis que somos as especificidades comprovadas, ao que estampado se faça pra realidade...

Fisicamente e munidos para o tempo, eis que somos o elo que vincula bem associados para as linhas de acontecimentos onde duas se tornem uma só consistência...

Somos livres, tais quais às fluências inspiradas por anexos dos ventos...

A centralidade de duas vidas sendo a expressividade de uma única linha de objetividade, que no passo a passo rume na caminhada para a descrição da verdade durante uma mera passagem por campos, nos cenários do mundo físico...

Somos a autenticidade concisa na verdade que nos une, que espiritualmente nos edifique, porém fisicamente construímos aos tempos, em linhas de fatos e munidos por ideais e apontes de pensamentos, planos, inspirações...

No mundo à parte do eu humano, as linhas que se projetam em planos, sonhos, bons indicadores que parecem alimentar nossa essência, que fundamenta nosso espírito...

Sempre pautados pela sobriedade, abarcados pela sensatez, despertados para a realidade, sempre sanos, abarcados por planos...

Quando o tempo denuncia a chegada de mais um amanhecer, em que a estrela clareia a passagem do dia, os olhos se abrem e percebo que vivo em dois campos específicos, o de sonho e o da realidade, onde não obstante está ao alcance de minha estrutura física, uma expressão de felicidade, que felicita meu coração, a minha alma e a consciência humana...

Agradeço a Deus por tudo e por todos os bons efeitos e feitos que vivencio e convivo com a parte de mim que se completa com a sua existência, minha Amada...

Onde enceno para o mundo, sendo parte de uma consistência, que se completa com o elo em laço da união plausível, que somados nos tornamos uma só vida, uma só viabilidade de contemplo, uma só pulsação...

Somos dois e somos um, sem a minha metade eu sou nada, sou simplesmente um ser que sofre com a manifestação da saudade, pois a sua ausência, o fato de estar longe dos olhos ou fora do contato ao toque na pele com a mão em sinal de carinho, a implicação que comprove a distância inviabilizando o senso de seu calor, isso é para mim a consequência demonstrada que desperta para o sofrer, pois sou nada sem seu sorriso, sem sua voz, sem o seu amor, sem a sua respiração...

Sem a definição de minha Amada, eu não passo de uma demonstração que vaga a rumo nenhum, eu seria nada além de um escravo da realidade sem ter a quê ou porquê existir...

Despertar para o mundo físico e ver os traços de sua face diante dos olhos e tão próximo ao alcance de minha mão, isso prova e comprova que não pertenço exclusivamente ao mundo dos sonhos, quando a aliança que nos une em matéria, ela nos afixa uma soma entre o físico e o espiritual, acima de meras perspectivas, sobrepondo duas asas elementares, onde a vida se comprova entre pretensões e a veracidade, a construção em campos da materialidade...

Façamos em plenitude o amor e esqueçamos o mundo por instantes aos momentos, pois quando sairmos desse abrigo material, eis que seremos eternos, tais quais similares ao brilho das estrelas, que rompem e traçam os mantos da escuridão e se afixam em uma constelação a contemplos...

Seremos brilhos eternos ao que revele em aspectos do refletir aos olhos...

Que indiscutivelmente é o que revele o que venha de nossa alma... E eventualmente, se por descuido eu te fizer sofrer a ponto de ver uma lágrima percorrendo em sua face, em face da saudade, ausência, impedimento por tempo de nossa objetividade física, te peço que acalme, não nos abalemos por sensos variáveis, sejamos estáveis, a linha equânime que descreva para o mundo as duas vidas, sendo uma só trajetória, um caminho que se muna pela verdade...

Verdade que venha da alma, que se expressa através dos olhos, por meio dos traços da face, sempre pautados pela sinceridade...

Minha dócil Mulher Amada... Projeto de vida que se define sendo o ser que completa a minha existência e consistência, a vida que busco sempre contemplar para a minha centralidade humana, que vive em temperança, onde ao tempo somos adultos, somos jovens, somos eternas especificidades em um projeto único de vida, ao sempre, tais quais às duas perfeitas linhas que se definem por sinceridade, em eternas crianças...

JGWelbor CNS

JGWelbor
Enviado por JGWelbor em 22/06/2024
Reeditado em 22/06/2024
Código do texto: T8091167
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