Quando o tempo dói...
Acho que essa é a parte mais dolorida de nossa vida. Quando lugares, pessoas que são de essência de nosso ser são levadas pela vida, por escolhas, pelo tempo, pela morte. É difícil aceitar, lidar, lembrar, esquecer. O peito sangra... Para alguns as feridas nunca saram e continuam a sangrar, para outros saram e ficam as cicatrizes, como marcas do combate que travamos entre nós, nossa vida e o tempo, esse, implacável, que vem para tudo levar. Mas, não podemos viver no e do passado. Ele nos permite olhar para trás e conhecer nossos passos, nossa história, a força e as fragilidades de nossos antepassados, o que de bom construímos ao lado de alguém e o que precisamos levar como aprendizado de mudança. Olhar o tempo que passou como um mapa para seguir em frente, com indicativos de como podemos fazer melhor ou diferente ou onde podemos aproveitar as lições do passado e jogá-las à frente dos pés para ensinar nossa alma e aos que nos rodeiam o aprendizado que a vida e o tempo nos concederam viver.