A expansão da luz

Jamais pensei em reviver as atrocidades de uma guerra.

Antes o que estampavam os livros de História com o avançar da tecnologia, agora salta à olhos vistos através das mídias sociais.

O genocídio, o holocausto turbinado com requintes de crueldade, deixando inocentes acuados feito animais entrincheirados.

Quem tem o poder?

O que limita o certo ou o errado?

Quem decide aquele que vai morrer?

Não há critério algum nesse jogo de gato e rato onde os menos favorecidos são os que mais padecem.

Estou à milhares de quilômetros de distância, mas é como se estivesse lá sentindo todos os horrores de uma agonia sem fim.

Às vezes, tenho a ligeira impressão que todo este ódio vai tomando conta, alastrando-se feito um rastilho de pólvora, disseminando o caos, e angariando mais mentes perturbadas. O que me trás a sensação dessa ser a meta a ser atingida.

As pessoas promovem toda essa turbulência para evitar a ascensão da humanidade, ao ponto de impedi-la de se redescobrir como realmente é, trazendo em rédeas curtas, conduzindo-nos como gados subjugados em nome da involução.

Enquanto, os poderosos estão protegidos , consequentemente, os que estão na linha de frente sofrem com a fogueira de vaidades de um desgoverno movido apenas com o intuito de insuflar cada vez mais o seu ego, medindo forças com Deus e o mundo para expandir o seu poderio bélico.

Justiça não se faz alimentando o ódio e promovendo a guerra – Somos totalmente criados para conviver como seres racionais como se é, porém, preferimos dar vazão ao que há de mais mesquinho em nossa essência.

Os dias atuais se mostram imprevisíveis, entretanto, é necessário o equilíbrio.

Aos que tem o psíquico sadio, os que não se deixam manipular por eventos de baixa vibração, porque este é o intuito, o que eles desejam para nos ver enfraquecidos e realizar o que simplesmente desejam.

Não é nenhum absurdo que a paz seja um ingrediente mundial para vivermos em total harmonia não cultivando o ego.

A natureza é sábia, o mundo é vasto e criou o ser humano para se adaptar conforme o ambiente, e dessa forma nos enxergamos como pessoas diferentes o que não somos.

No fundo buscamos os mesmos ideais de sobrevivência e ser o que somos e/ou nos tornarmos pessoas melhores do que em tempos atuais.

Todos têm direito à vida!

Um povo não deve sucumbir para a existência do outro.

A tecnologia deve ser usada para facilitar as formas de comunicação para nos adaptarmos conforme as nossas necessidades e não para tentar contra a vida alheia

Se continuarmos a agir dessa maneira, retornaremos ao pó, transformando-nos em poeira estelar.

No momento, o mundo está em efervescência onde nos tornamos meros coadjuvantes, um prato cheio para o inimigo, e nem ao menos sabemos quem o são. Porque tudo aqui não passa de uma mera ilusão.

A única certeza que possuímos é da morte, sem sabermos o dia, o momento ou quando se dará.

Há algo muito mais além do que possamos mensurar nessa densidade atmosférica obscura.

Muitos não acreditam ou fingem não existir.

***

Não tenho cem por cento da minha visão física, o que me faz desenvolver outros sentidos.

É no silêncio que tudo vem – No observar – No sentir.

Antes o que não compreendia, agora vem sem interferências... Pelas asas da intuição.

A espiritualidade encontra a sua maneira de se fazer presente, afastando de nossos caminhos aqueles que não mais agregam, deixando cicatrizes na alma, não para punir, mas sim, para não esquecermos das experiências obtidas.

Simplesmente, as coisas acontecem para nos ensinar e a nos moldar como seres humanos. Recolha em sua alma o que for bom. Quanto ao restante? Abandone. Não faz sentido algum carregar esse fardo pesado e desnecessário.

Sombras e luz devem coexistir em equilíbrio.

Os que aqui promovem o mal em algum momento terá a sua cobrança realizada.

Há um preço muito alto a ser ajustado.

O bem deve ser sempre a escolha correta.

Aqueles que estão despertos escolhem trilhar outra estrada, por mais difícil que seja, a sua recompensa chegará.

A luz deve permanecer sempre acesa para iluminar e extinguir as trevas.

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Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 28/10/2023
Código do texto: T7919147
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