SOMENTE O ESPÍRITO RETIRA O VÉU DA CEGUEIRA
“O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” 2 Coríntios
A Bíblia é clara: grande parte da humanidade está cega pelo sistema dominante e, por isso, está contra tudo aquilo que é relacionado a Deus.
E como as coisas de Deus se discernem espiritualmente, somente o Espírito de Deus é capaz libertar a pessoa da sua cegueira religiosa.
2 Coríntios 3:16-18 diz: “Quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado. Ora, O SENHOR É O ESPÍRITO E, ONDE ESTÁ O ESPÍRITO DO SENHOR, ALI HÁ LIBERDADE.” 2 Coríntios 3:16-17.
O principal reflexo da cegueira humana é a tentativa de agradar a Deus com os seus próprios méritos. Este é o cerne da cegueira religiosa: querer agradar ao Senhor com o próprio esforço.
Um relacionamento sincero com o Criador não tem nada a ver com a execução de tarefas meritórias. É, na verdade, muito mais uma busca pessoal e íntima. O nível da glória de Deus na nossa vida equivale ao nível de nossa busca a Ele.
E nunca haverá plenitude de Deus na vida de alguém enquanto tentar encaixar sua própria vontade no Evangelho. O projeto de Deus para as nossas vidas nunca será cumprido enquanto estivermos aprisionados em liturgias e questões ritualísticas que nos fazem aplicar a Bíblia somente naquilo que nos agrada.
Muitos torcem a Palavra de Deus buscando agradar e servir suas conveniências pessoais. Nestes últimos dias, a maioria nem suporta mais escutar o Evangelho.
Contudo, o nosso trabalho é, tão somete, expor as verdades bíblicas. Não devemos nos preocupar se as pessoas entendem ou não as coisas espirituais, pois a incumbência de convencê-las do pecado, da justiça e do juízo, compete ao Espírito de Deus (João 16:8).
O processo de libertação pelo Espírito Santo começa quando a pessoa desce do seu salto de orgulho e passa a reconhecer, em sinceridade e humildade, que a Palavra de Deus é a autoridade final sobre a sua vida, além do que, entender que não somos nada sem o poder gracioso que emana do alto, poder este que a tudo excede, e que provém unicamente de Deus, e jamais de nós mesmos (2 Coríntios 4:7).