NA CADEIRA DE BALANÇO...
E eis que já me chega a velhice,
Algo que eu achava não me chegar
Tão cedo, e não é que ela me chegou?
E, o pior, se é que posso assim pensar
E dizer, de que ela me trouxe toda dor
Não sentida na adolescência
E na juventude, minhas dores
Se fizeram acumularem-se
Para se apresentarem agora,
Mas, tudo bem, assim vou vivendo
Com cada tipo de dor sentindo e,
Como me diz um dito popular;
Você já vive a famosa ''fase de condor''...
E, não desanimado, aqui me vejo sentado
Na minha cadeira de balanço,
Enquanto que, faço balanço
Da vida de que vivo, ainda,
Pois me é dado tempo a isso,
Por enquanto, para análise geral
Dos prós e dos contras que já vivi...