FINDOU JUNHO
Findou junho. Com ele ficaram para trás a alegria dos festejos juninos, a comemoração e o congraçamento diante das fogueiras, o deslumbramento ao ver balões e estrelas no céu, a saciedade e a fartura das comidas da época, enfim, foram tantas alegrias que por certo se repetirão no ano vindouro.
Mas não foram só alegrias. Não! Quem disse que só de alegrias vivem os seres humanos?
Somos seres vivos. Estamos sempre em grupos pois somos gregários. Não podemos viver sozinhos. E nesse convívio, várias personalidades. Alguma, tolerantes, compreensivas, contemplativas. Outras, compulsivas, intolerantes, arrebatadoras.
O convívio humano é deveras muito complicado. Há que se encontrar um meio termo a fim de se alcançar uma convivência harmônica e salutar.
A personalidade invariavelmente contribue para o aspecto social. No dia a dia há que se desprender esforços que denominamos tolerância, revestidos de compreensão, aceitação e muitas vezes perdão.
Quem perdoa não se rebaixa, ao contrário, se engrandece, se eleva e se dignifica. O perdão é uma qualidade, uma capacidade de poucos pois requer um esforço de compreensão que resulta na grandeza de perdoar.
Sejamos tolerantes. Perdoemos. O que hoje nos atinge e entristece nos serve como alicerce para nos desenvolvermos e nos elevarmos como seres humanos.
Um novo mes se inicia. Por certo virão novas alegrias e novas frustrações. Sejamos fortes para seguir vivendo a vida que nos foi permitida, pois para isso nascemos, crescemos, vivemos com a bênção do Pai.