O PECADO DA MALEDICÊNCIA
“Alguém está pensando que é religioso? SE NÃO SOUBER CONTROLAR A LÍNGUA, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo” – Tiago 1.26. É assim: ou a nossa língua é útil para Deus e para as pessoas, ou ela é venenosa e imprestável!
O pecado da maledicência é o meio mais desprezível de autoexaltação. Significa falar mal dos outros. E dois são tipos de maledicentes: o falso e o honesto (este é aquele que foi realmente ofendido). Ambos denigrem, difamam e dão lugar ao diabo.
Jesus disse que haveremos de dar conta de TODA PALAVRA INÚTIL que tivermos falado, que por nossas palavras seremos absolvidos ou condenados (Mateus 12:36,37). Seremos julgados por cada palavra irrefletida e inútil que falarmos, lembrando que “a boca fala do que está cheio o coração” - Mateus 12:34.
Quantas pessoas não cedem a boca para Satanás? Quantas não amaldiçoam os outros pelas costas? O diabo usa muita boca como arma, já que ele é maior interessado em manter as pessoas feridas, principalmente dentro da igreja.
Somos feitos à imagem de Deus, que com Suas palavras deu vida à criação. Assim, as nossas palavras também têm poder. Uma língua calmante (bondosa, curativa) pode dar nova vida, porém uma língua perversa (cruel, enganosa) desanima e destrói.
Logo, devemos guardar nossa língua para que seja uma fonte de vida para todos, pois do contrário não passará de um veículo de morte, amargura e maldição, cansando a alma e esmagando o espírito, tanto do maledicente, quanto de quem estiver perto dele.
Fofocar, caluniar ou falar de outra pessoa é acender um fogo de intrigas sem proporções com a língua. Suas faíscas acenderão ódio e divisão, que um dia retornarão ao próprio fofoqueiro, sendo ele mesmo incendiado pelo inferno.
Lembre-se sempre: palavras descuidadas NÃO são passageiras. Com isso, faça uma reflexão: as suas palavras machucam ou curam? “O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito” - Provérbios 15:4.