O ponto de equilíbrio
Há momentos,
Em que tudo se torna demais.
Na busca do ponto de equilíbrio,
No saber dosar –
Encontrar a medida certa.
Talvez pela surpresa,
Exageramos nas emoções.
Sufocando o outro,
Asfixiando-nos.
Na tentativa de compensar,
O tempo perdido.
Não devemos exagerar,
Devemos abrir espaço.
Para o que se deve –
Acontecer!
A ansiedade que nos desnorteia,
Faz com que percamos a direção.
E saímos atropelando à todos –
Em nossa volta.
Hoje em dia,
É tudo tão imediato.
Os sentimentos volúveis,
Os amores perecíveis.
Para os mais sensíveis,
O sentimento de parecer perdido.
Em meio à selva,
Onde uns passam por cima dos outros –
Sem o menor sentido de remorso.
O discernimento –
É o que devemos buscar.
Para reavaliar –
O que realmente vale a pena.
Em meio ao cotidiano,
Os mesmos dilemas.
A natureza humana,
Digna de estudos.
A mente passeando –
Por caminhos nunca habitados.
A questões de saber,
Onde se deseja chegar.
É fundamental,
Para o nosso desenvolvimento.
Respeitar o tempo do outro,
A fim, de atingir o amadurecimento.
Às vezes, percebe-se tão contraditório,
O que se faz notório.
Está estampado a nossa frente,
E não queremos admitir.
Uma porta se fecha,
Outras janelas se abrem -
Assim é a sobrevivência na Terra.
O fato em adquirirmos experiências,
Com o que dividimos e compartilhamos,
É dolorido:
Menos para alguns,
E mais para os outros.
É necessário,
Dar tempo ao tempo.
Para que o outro também reaja.
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Blog Poesia Translúcida