O ponto de equilíbrio

Há momentos,

Em que tudo se torna demais.

Na busca do ponto de equilíbrio,

No saber dosar –

Encontrar a medida certa.

Talvez pela surpresa,

Exageramos nas emoções.

Sufocando o outro,

Asfixiando-nos.

Na tentativa de compensar,

O tempo perdido.

Não devemos exagerar,

Devemos abrir espaço.

Para o que se deve –

Acontecer!

A ansiedade que nos desnorteia,

Faz com que percamos a direção.

E saímos atropelando à todos –

Em nossa volta.

Hoje em dia,

É tudo tão imediato.

Os sentimentos volúveis,

Os amores perecíveis.

Para os mais sensíveis,

O sentimento de parecer perdido.

Em meio à selva,

Onde uns passam por cima dos outros –

Sem o menor sentido de remorso.

O discernimento –

É o que devemos buscar.

Para reavaliar –

O que realmente vale a pena.

Em meio ao cotidiano,

Os mesmos dilemas.

A natureza humana,

Digna de estudos.

A mente passeando –

Por caminhos nunca habitados.

A questões de saber,

Onde se deseja chegar.

É fundamental,

Para o nosso desenvolvimento.

Respeitar o tempo do outro,

A fim, de atingir o amadurecimento.

Às vezes, percebe-se tão contraditório,

O que se faz notório.

Está estampado a nossa frente,

E não queremos admitir.

Uma porta se fecha,

Outras janelas se abrem -

Assim é a sobrevivência na Terra.

O fato em adquirirmos experiências,

Com o que dividimos e compartilhamos,

É dolorido:

Menos para alguns,

E mais para os outros.

É necessário,

Dar tempo ao tempo.

Para que o outro também reaja.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 21/12/2022
Código do texto: T7676763
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