Que o Tempo chegue a todos nós

Tenho observado quando passo pelas calçadas,

E os vejo cheios de graça,

Esparramados nas cadeiras de balanço, ou nos bancos das Praças

Os idosos comparo a flores e ervas pelos campos,

Perfumado nossas vidas sem experiência e com pouca paciência.

Muitos jovens jogados nos cantos

Os idosos em grupos ou solitários,

Dão vida ao cenário.

Me espanto, e ao mesmo tempo me acalanto.

São geniais, especiais

Espero eu, poder chegar ao futuro.

E contar minhas histórias.

Alguns, tendo o papel cumprido,

Desfrutam do prêmio merecido,

Outros, pelo trato da vida,

Sofrem, pois a sorte não foi deferida.

Mas, todos parecem felizes, esbanjam sorrisos marotos

Conformados com as suas raízes,que foram felizes garotos.

Em suas caminhadas vespertinas ou matinas

Relembram suas histórias verdadeiras ou inventadas, que nos deixam encantados.

Elas as senhoras com suas colcha de retalhos de fios nobres,abençoados

Aconchego de ricos e pobres, e netos afagados em seus braços.

A praça as calçadas não faz discriminação,

Cada qual ali no seu canto é um novo irmão;

Suas histórias iluminadas pela luz do sol ou clarão da lua,

Nas esquinas ou nos leitos das ruas,

Conselhos, histórias de vida

Que nós mais jovens deveríamos aproveitar

Para contar nas calçadas ou nos bancos da Praças.

Quando o tempo a nós chegar.

Joilson Remanso
Enviado por Joilson Remanso em 29/11/2022
Código do texto: T7660948
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