Que o Tempo chegue a todos nós
Tenho observado quando passo pelas calçadas,
E os vejo cheios de graça,
Esparramados nas cadeiras de balanço, ou nos bancos das Praças
Os idosos comparo a flores e ervas pelos campos,
Perfumado nossas vidas sem experiência e com pouca paciência.
Muitos jovens jogados nos cantos
Os idosos em grupos ou solitários,
Dão vida ao cenário.
Me espanto, e ao mesmo tempo me acalanto.
São geniais, especiais
Espero eu, poder chegar ao futuro.
E contar minhas histórias.
Alguns, tendo o papel cumprido,
Desfrutam do prêmio merecido,
Outros, pelo trato da vida,
Sofrem, pois a sorte não foi deferida.
Mas, todos parecem felizes, esbanjam sorrisos marotos
Conformados com as suas raízes,que foram felizes garotos.
Em suas caminhadas vespertinas ou matinas
Relembram suas histórias verdadeiras ou inventadas, que nos deixam encantados.
Elas as senhoras com suas colcha de retalhos de fios nobres,abençoados
Aconchego de ricos e pobres, e netos afagados em seus braços.
A praça as calçadas não faz discriminação,
Cada qual ali no seu canto é um novo irmão;
Suas histórias iluminadas pela luz do sol ou clarão da lua,
Nas esquinas ou nos leitos das ruas,
Conselhos, histórias de vida
Que nós mais jovens deveríamos aproveitar
Para contar nas calçadas ou nos bancos da Praças.
Quando o tempo a nós chegar.