A QUEM AINDA NÃO DESPERTOU...
A perda da liberdade é como a perda das funções vitais, do respirar, do ouvir, do olhar, do olfatar o perfume das flores da natureza, funções ao corpo destinadas à espécie.
A alma humana desperta ao amanhecer, sente, percebe, sacia fome com alimento, pela água vivente, locomovendo-se em busca por expressões do corriqueiro viver.
Como realizações do interagir, ao promover-se em talentos despertos ao longo da caminhada das experiências, do amor familiar, da educação, da saúde, do bem estar, enfim da própria sobrevivência.
O direito de ir e vir faz dos Seres, suas escolhas conscientes.
Aos animais e demais Seres da escala filogenética mais primitiva da vida, seguem livres no Seio Morada planetário de existências.
Seguem por superfícies, solos, profundezas, ares, sem olvidar do processo Divino Criador, à suas constituições Vitais, no ímpeto dos instintos de sobrevivências.
O Ser sapiens, compreendido além instintos, por possuir sentimentos mentais reflexivos, segue a jornada evolutiva por um ângulo maior de visão, do leque que se amplia neste caminhar repleto de sensações, observações e sentimentos.
O que o faz necessitar de um observar ampliativo e de um maior grau de liberdade, conforme entendimentos de consensuais interiores, que afloram-se de seus desejos, vontades, por realizações na condição Ser Vida produtiva, reprodutiva, enriquecida em ilibados valores, que na sua esfera de liberdade do pensar lhe vem à tona suas escolhas, como prêmio, suas realizações.
No belo, como expressão sensitiva, sente no coração as energias da natureza ao vibrá-las, na profundeza do arbítrio em liberdade visual, no enxergar além sentido da visão, na liberdade de poder ver com o coração a beleza também do feio exterior, como magia valorativa do poder liberal do caminhar mental, interiorizado na profundeza do seu Ser.
_ Ah esteio liberto, em compreensão de valores premiativos do ir e vir mental interior, aos olhos do coração!
Aos olhos da sensorialidade, o ir e vir diante do Ser Luz Natureza, na alvissareira Senda planetária a todos ofertada e compartilhada em igualdade pelo Ser Supremo Criador, nesta Morada tão passageira.
Muitas vezes perdida pela ausência de percepção apurada, que a Natureza liberta toda sua essência de vida, trazendo aos Ares respirantes energias em cadência, como estímulos aos esmeros despertares na individualizada liberdade do ir e vir.
Na conformidade da sensorialidade, que cada Ser sapiens concede de suas funções, a cada especificidade que são precisas em preciosidade de condições bem compreendidas de suas capacidades existenciais, no Mundo Planetário permitido de sobrevivência.
Privar é verbo impeditivo.
Como Lei regula direitos e deveres à convivência harmônica diante das individualidades dos instintos e sentimentos.
Jamais além desta concepção de harmonia, enriquecida de valores da própria concepção do direito concedido em Divindade ao existir, na Magnânima Sapiência de criação.
Se a um simples sinal de um não a certo desejo, os valores personalizados em individualidades são extremamente sentidos, muitas vezes em extrema exacerbação...
Quer dirão sinais totalizados em extremismos, ao direito do ir e vir do próprio direito existencial do existir?
Se ao simples sinal do ouvir: _ Eis feio!
Os brios enraizados respondem por céleres reações de arrogância e reprovação, com ímpetos muitas vezes de piores pensamentos e expressões verbais desferidos ao autor sinalizante.
A hora encontra-se no Auge do Topo limitante!
Acordar é preciso!
Na supremacia dos valores da Criação, o Tempo Espaço não mais dispõe de espera!
Eluzabeth Oliveira
26/10/2022 – 8:51h