Um dia que não foi em vão
Parecia só mais um dia, um dia desses quaisquer, desses que desagradam pelas más notícias, pelos más exemplos de ordem e por tanta desigualdade social. Mas, não foi um dia qualquer. Não foi desde o primeiro desacordar do despertador, do despertar da consciência e da profissão de fé enquanto, de passagem por aquela ponte, via o sol nascer.
O contemplar do que fugia de sua exaustiva rotina, fora crucial para fazê-la acordar e decidir de uma vez por todas que teria um bom dia. E teve.
Esquecendo-se do cansaço nupcial e dos descasos com a humanidade, ocupara-se com reunir calor humano ao clamor de poucas vozes nos primeiros minutos de uma manhã a qual definiria o resto do seu dia.
Por paz, esperança, amor e dignidade vale a pena arriscar o seu tempo e fazer valer, também, o dia do outro.