Moisés naquele cesto, naquelas águas
A cena é bem assim: Moisés é deixado sobre as águas.
De certa forma aquela mãe fora obrigada a seguir as ordens do faraó.
Nenhuma mãe em sã consciência deveria fazer isso.
E nem deveria ser capaz de tal ato.
Ela seguia conforme fora ordenado: jogar nas águas todos os recém-nascidos do sexo masculino no Rio Nilo.
Qual coração de mãe suportaria fazer isso?
Mas, ela o fez.
Colocou-o em um cesto que seria levado pelas águas daquele rio.
Conta uma certa história e de grandes verdades contidas que já aconteceu muito isso por aqui.
Bem ao contrário da história de Moisés que acabou sendo adotado pela filha e pela esposa do Faraó.
Existiu um grande complexo no bairro residencial do Pacaembu, onde ali naquele lugar funcionou por muitos anos uma "irmandade".
Segundo consta, funcionou até 1998 no então Governo de Mário Covas.
E naquele tempo já existia um grande número de crianças que eram abandonadas na Cidade de São Paulo.
Provavelmente eram crianças filhas de mãe solteira que por algum motivo não tinham condições de criar a criança.
As mães então levavam as crianças para a irmandade cuidar e criar.
Nisso a demanda foi crescendo cada vez mais.
As irmãs já não tinham como receber tantas crianças.
Então resolveu-se que no muro da entrada do Complexo Sampaio Viana instalasse ali uma "roda de madeira" oca por dentro para que as mães deixassem ali suas crianças abandonadas.
E a cada manhã sempre tinha uma criança dentro daquela roda.
É claro as irmãs sempre acolheram a todas que eram deixadas ali naquela roda de madeira.
Em pouco tempo a irmandade já cuidavam de mais de centenas de crianças carentes e abandonadas...