Chuvas no amanhecer

Chuvas no amanhecer...

Como sonata esparrama no telhado,

O frescor que envolve as manhãs solitárias.

A chuva que abraça os primeiros transeuntes

Que se encolhem sob as marquises.

A faina diária se inicia trazendo vida as ruas,

Labor para a sobrevivência humana.

Artezanando os afazeres diários,

Confeccionando os mais modestos sonhos.

A terra molhada...

O verde das plantas...

A esperança do homem...

A vida saciada...

O frescor das manhãs...

A chuva abençoada...

É vida:_ Pelo criador regada.

Elizabeth Vargas Marcondes