Mais que um sofrimento, um benefício espiritual.
E, para que eu não ficasse orgulhoso com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte. (2 Corintios 12:7)
É comum que os cristãos se perguntem qual foi o sofrimento na vida do Apóstolo Paulo, para que ele dissesse ter um espinho em seu corpo, e mais, este espinho era um mensageiro de satanas para lhe esbofetear.
Sempre houve várias teorias, e elas continuam aparecendo, mas na verdade, ninguém nunca saberá.
E nem é necessário saber, porque isso poderia estabelecer um padrão de espiritualidade, e Paulo era maduro o suficiente para saber disso.
O que sabemos, o que Paulo nos revela, são os benefícios deste sofrimento:
- Para que não ficasse orgulhoso com a grandeza das revelações.
- Para que o poder de Cristo operasse com maior eficácia.
- Para que as fraquezas fossem conhecidas tal como era as revelações.
- Para que a dependência divina fosse diária.
- Para que a graça de aperfeiçoasse seu caráter.
Assim como Jó, Paulo pode não ter visto razões para tal sofrimento, mas tanto Paulo como Jó, viram a Deus no sofrimento, e isso foi o suficiente.
A minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. (2 Corintios 12:9)
A grande resposta a tudo isso vem do próprio Apóstolo que aprendeu a ver o bem em tudo que Deus permite na vida de seus filhos.
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. (Romanos 8:28)
Há quem diga que todo cristão têm o seu espinho, se assim for, devemos fazer como Paulo, confiar única e exclusivamente na graça.
Com certeza Deus sabe qual espinho cada um de nós suportaremos e quais serão os seus benefícios.
...porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. (Filipenses 4:11)