Benza-te
Aos poucos vamos perdendo nossa identidade por conta dos desprazeres da vida. O emprego que não rende felicidade, o corpo que não acompanha a cabeça, pessoas que vão e não voltam mais...
Parece que somos aquilo que queremos e não o que temos. Somos massificados, classificados e desclassificados a todo instante. Colocamos prazeres em coisas e pessoas. Aprendemos a desprezar o momento como algo mais absoluto do que fugaz.
Aceitar um momento como benção, salva nossa ignorância das expectativas mal criadas.
O emprego que não rende, não lhe cabe.
O corpo que não acompanha a cabeça, precisa de paz.
Pessoas que vão e não voltam mais, diga amém.
Benza-te.