À PRESIDENCIA:
ANTES DE PARTIR DESSA PARA UMA MELHOR QUERO SENTIR-ME PRESIDENTE NOVAMENTE:
Rio Grande rs. Quase 4h. da manhã do dia 16/10/2021.
Um pequeno retrospecto histórico pessoal, aos quarenta e poucos anos votei pela primeira vez numa eleição para presidência da república; votei no Brizola, pois durante muitos anos desde l961 cerrei fileira como simpatizante do na época governador do Rio grande do Sul. Acompanhei suas lutas por vários anos desde a campanha memorável da legalidade até sua morte.
Ajudei a elege-lo governador do Rio de Janeiro após a redemocratização.
Quando das eleições diretas para presidente no primeiro turno votei nele para presidente ressalvando que de maneira critica quanto a desunião das esquerdas, pois a época já tinha como certeza que as candidaturas de Brizola e Lula deveriam ser únicas independente de quem fosse vice.
Mas a história não se dá como nós a sonhamos e sim como realidade a faz acontecer.
Lula começou a surgir no meu ideário político e humano bem antes desses acontecimentos, pois acompanhei de perto toda a luta dos metalúrgicos do ABC e a partir daí vislumbrei na minha modesta e ainda incipiente cultura política uma liderança de peso e desatrelada dos antigos costumes peleguistas de sindicalistas notórios que vicejavam quais varejeiras em torno de muitos sindicatos anteriores a ditadura.
Esse início de relato tem uma finalidade que vai de encontro ao cabeçalho do meu texto.
Porque quero ser Presidente ou melhor sentir-me Presidente...
Simples, durante oito anos do governo Lula senti, vi, vivi a presidência como se dela participasse, nunca considerei Lula um Salvador da Pátria mas a minha identificação com ele era porquê de alguma forma e creio que a outros milhares ou milhões de Brasileiros se dava o mesmo pela simplicidade do ser que mesmo com limitações educacionais tinha no amago da alma a capacidade humana do amor pelo seu Povo e a capacidade do evoluir constantemente em benefício de uma nação tão necessitada de lideranças verdadeiramente humanistas na mais ampla definição da palavra.
Não me alongarei muito não farei proselitismos políticos ou de qualquer outra natureza, mas não posso deixar de lembrar que o nosso eterno Presidente cita sempre sua Progenitora, sua MÃE com letras maiúsculas, farol a iluminar sua vida e de seus irmãos na luta pela sobrevivência a ensinar ´lhes o valor da honradez e da dignidade pelo exemplo.
Que bom foi e como será bom novamente ter um Cidadão de tal quilate no Planalto novamente, pena que uma mulher digna e também de grande capacidade humana tenha sido substituída de forma ilegal por mentiras e mentirosos em manipulações torpes e sombrias.
O passado só deve nos importar como lições boas ou más, não quero manchar esse texto que é de esperança com citações sobre seres maus ou doentes que poluam a volta do poder que efêmero e passageiro não deixará saudades e cairá com certeza no ostracismo da história e como gosto sempre de lembrar Quintana, eles passarão nós passarinhos.
Vou terminar voltando de forma breve ao pessoal, não tive a vivencia que o Presidente Lula teve com sua Amada Mãe, a minha morreu quando eu ainda tinha apenas quatro meses de vida, fui criado por uma irmã 11 anos mais velha que eu, dia primeiro ela completa 86 anos e hoje pela graça de Deus a cuido com todo meu carinho e para minha felicidade ela também sempre acreditou no Lula e por ironia do destino ou por hipotéticas manipulações dos cordéis da vida, quando o nosso Presidente Lula estava preso em Curitiba lá nos vivemos durante cinco meses em 2018 por motivos de saúde.
Ela chorou por isso e chorou mais ainda quando derrubaram a Presidenta Dilma. Mas isso é passado, o Sol brilhara novamente com certeza.
Termino dizendo minha indignação será sempre a minha força para não desistir e lutar pela volta do Presidente Lula em 2023 e poder sentir-me adentrando o Planalto mesmo que apenas em pensamento no meio da multidão que lá ira comparecer com certeza resgatando a Liberdade e a Justiça que mesmo tardia se fará.
EU SOU PORQUE SENTIR-ME –EI PRESIDENTE NOVAMENTE.
LIBERTA QUA SERA TAMEM.
Valmir Bittencourt.