Medos, inimigos cruéis
 
Medos são inimigos naturais e os que mais afligem os seres. Chegam de mansinho ou abruptamente, não escolhem hora nem lugar. Também não selecionam ninguém.

Conforme as situações ocorrem ocasionalmente. Já em outras, permanentemente se instalam e atemoriza quem quer que seja.

Alguns são até compreensíveis em virtude da necessidade de nos precavermos e até para nossa sobrevivência pelos lugares por onde andamos.

Eles protegem, impulsionam, coagem, ferem, traumatizam... Mas nunca nos abandonam totalmente. Estão sempre ali... Na espreita!

Com o passar dos tempos e a compreensão dos fatos, muitos dos medos vão sendo amenizados e até superados. Mas no primeiro desafio, em especial quando é do desconhecido... Lá vêm novamente... Esse então: raras são as exceções.

Vamos buscando alternativas curativas e compreendendo quais fatores causaram tantos receios e estragos em determinadas situações para os nossos temores.

Ninguém está imune. Sejam eles mais brandos ou agressivos. Todos nós temos algum tipo de medo. Físicos, psicológicos, imaginários...

É uma sensação diferente para cada um. Não existe uma definição única. Só quem vivencia pode dimensionar as proporções e o quanto e quais medos lhes proporcionam tais desconfortos.

Acredito na relevância de atentarmos mais e refletirmos até que ponto vale a pena forçarmos nosso ser, provocando mais medo do medo.

Se conseguirmos detectar sobre as causas e se for possível evitarmos algumas situações para que possamos ter uma melhor qualidade de vida, por que não? Nem sempre o que é bom para você poder ser bom para mim... Seja em qualquer situação e, ou, idade.

Naturalmente que nas superações as transformações vão acontecendo. E ocasionalmente vamos amenizando alguns, e vão surgindo outros...

Reflito muito sobre aqueles implantados por eles... (Ancestrais, educadores, colegas, patrões, cuidadores...) Chamo atenção especial para com as crianças que estão em fase de formação. Tomar mais cuidados com temores desnecessários. Nem de brincadeira! Os “pequenos”, na doce inocência deles,  acreditam em tudo e fica grudado, muitas vezes para toda uma existência. E para se desvencilharem destes é bem mais complicado do que possamos imaginar.

Que desagradável! Mas ao mesmo tempo, penso que as pessoas fazem conforme a realidade sociocultural delas, penso que fazem como foram ensinados e também conforme suas vivências e crenças...   Se fizerem e fazem para nos proteger, quem sabe? Quantos bichos papão...

Ai, que horror daquelas histórias de assombração! Dos monstros, do lobo mau... Quantos medos desnecessários insuflando temores infernais...

Medo do escuro e do bicho papão... Sendo que a noite é bela! E o bicho papão... E por aí afora...

Agora tem um que está sendo muito questionando e existem muitas controvérsias...

Quanto ao medo da velhice. Todo mundo quer viver, mas ninguém quer envelhecer. Esse é um fato.

Quem tem a chance de viver um pouco mais, seus efeitos podem até ser amenizados e, ou adiados... Desde que com bons recursos e muita disciplina em todos os aspectos. Precisamos refletir...





Texto: Miriam Carmignan
Miriamcarmignan
Enviado por Miriamcarmignan em 09/10/2021
Código do texto: T7360022
Classificação de conteúdo: seguro