Silencio e confiança em Deus

Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. (Isaias 53:7)

Muitos dos desastres, até mesmo no meio familiar acorrem pelo simples fato de se fazer justiça com as nossas próprias mãos.

Apenas Deus é perfeitamente justo, somente Ele sabe o que cada pessoa merece e só ele pode executar uma vingança justa.

Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus. (Salmo 46:10)

Biblicamente, o nosso silencio deve mostrar uma atitude de fé, de confiança em Deus e de maturidade espiritual.

O homem mais injustiçado e humilhado, que foi abandonado por todos, e sofreu todo tipo de desprezo, se chama Jesus.

Ele nos ensinou a confiar em Deus em todas as circunstancias, principalmente quando se deve ficar em silencio diante das injustiças.

Ele se manteve em silencio diante do sumo sacerdote.

Jesus, porém, guardava silêncio. (Mateus 26:63)

Ele se manteve em silêncio diante de Herodes.

E interrogava-o com muitas palavras, mas ele nada lhe respondia. (Lucas 23:9)

Ele se manteve em silêncio quando os judeus o acusava.

E nem uma palavra lhe respondeu. (Mateus 27:14)

Ele manteve silencio diante de Pilatos.

Mas Jesus não lhe deu resposta. (João 19:9)

Ele ainda enfrentaria a morte pela crucificação, a mais temida no mundo antigo, que se aplicava somente a criminosos, e Ele se manteve em silencio e confiante no Pai.

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. (Salmo 46:1)
Elias Marcelino
Enviado por Elias Marcelino em 09/08/2021
Código do texto: T7316933
Classificação de conteúdo: seguro