Finitude Humana
"O corpo é finito, mas podemos ser mais que isso!"
A finitude do corpo é estabelecida nos primeiros instantes de vida, e acresce ao longo do tempo.
De algum modo impacta saber que a humanidade tem um lado frágil bastante aguçado, do tipo que não resiste a quedas e impactos diversos.
Claramente, se vive entre arranhões e remendos, algumas feridas são tão danosas, que mesmo cicatrizando não deixam de marcar profundamente as pessoas.
Desafio constante, o enigma do salutar e doentio, que se baseia em atar, desatar e reatar elos com a perspectiva de nascer, viver e morrer.
Entretanto, é inevitável embarcar no capítulo das experiências, da ardência sentida a cada situação vivida, do tanto de sentimento que se consome com a abertura do indivíduo para os eventos mundanos.
A finitude do corpo custe o que custar, é certeza comprovada, não pontuando estar preparado para tal.
E a oportunidade desse contexto é que não existe postura padrão para a concepção da vida, dos acontecimentos.
O finito existe na consciência, nas consequências de cada ato, surge das compostas e sobrepostas limitações, mas jamais se estende ao desleal, porque se nasce sabedor dessa característica.
Fazer da finitude condição é opção não regra, sabendo-se que é vasta a conectividade do espírito com a matéria.
CarlaBezerra