Um lugar de honra na história

Pela fé Raabe, a prostituta não pereceu com os incrédulos. (Hebreus 11:31)

Que fim você imaginaria para uma mulher prostituta, aproximadamente 1400 a.C, vivendo em Jericó, uma cidade que estava sob juizo de Deus?

Por ser uma prostituta e morando em Jerico, eu e você pensariamos que ela estava destinada a morrer, desaparecer com os demais incredulos, como se nunca tivesse vivido.

Mas não foi isso que aconteceu. Há mais na história de Raabe, muito mais. Ela reconheceu o Deus de Israel. Ela confiou na sua justiça.

.....porque o Senhor vosso Deus é Deus em cima nos céus e em baixo na terra. (Josué 2:11)

Ela não apenas acreditou em Deus, ela agiu. Ela cooperou com o proposito de Deus no cumprimento de suas promessas.

Assim deu Josué vida à prostituta Raabe e à família de seu pai, e a tudo quanto tinha; e habitou no meio de Israel até ao dia de hoje. (Josué 6:25)

A fé de Raabe não só a livrou da morte certa, mas fez dela uma nova mulher, que viria ser uma dedicada serva de Deus.

A mulher que havia sido chamada de prostituta tornou-se uma esposa e mãe piedosa em Israel.

Ela e o marido Salmom, tornaram-se pais de um menino chamado Boaz. E esse menino um dia se casaria com uma viúva chamada Rute, que se tornou mãe de Obede, que foi pai de Jesse, que veio a ser pai do Davi. (Rute 4: 21,22)

Como Deus trabalha maravilhosamente para que todas as coisas cooperem para o bem, Ele usa os humildes e os mais improváveis, Ele levantou uma prostituta para se tornar a tataravó do rei Davi.

Da linhagem de Raabe veio o Messias, o Salvador do mundo, nosso Rei, o Senhor Jesus Cristo.

Ela não é lembrada por seu pecado. Ela é lembrada pela sua fé. A palavra "prostituta" é citada, para que você e eu saibamos que todos os nossos pecados Deus perdoará se formos a ele pela fé.

Entre as muitas histórias que se revelam por meio da maravilhosa graça, essa nos mostra que pela fé, a prostituta tomou seu lugar de honra na historia.

Ah, sim, há muitas Raabes no meio de nós. Essa é a glória e o poder da graça.
Elias Marcelino
Enviado por Elias Marcelino em 10/06/2021
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