Esquecimento
Não tenhamos medo de esquecer. Não tenhamos medo do futuro e das doenças. Tenhamos fé no presente, que é o único momento que nos pertence. O único instante em que estamos é o agora. Nada, nem ninguém, merece roubar nossa paz. Sermos pacíficos não significa sermos apáticos. A luta requer estratégia, devemos nos preservar e não atacar. Observar com paciência as voltas que a vida dá, sabendo que todos os caminhos levarão a um único objetivo: o crescimento. Nenhum ser, mesmo que aparentemente, deixa de evoluir. A caminhada é solitária fisicamente, mas espiritualmente nenhuma pessoa está só. Seus espíritos protetores sempre permanecem amparando e torcendo, num abraço invisível que conforta nos maiores sofrimentos. Antes de reencarnar, todo espírito faz um planejamento, no qual pede as lições que pretende aprender. A isso, na Terra, chamam de provas. Na eternidade, chamamos de experiência. Equivocadamente, muitos buscam a regressão para compreenderem os percalços atuais. Se, na escola, um aluno sofre revendo as provas antigas, não terá condições de adquirir novos conhecimentos. É necessário que o professor acompanhe aquele aluno, revise o que ele deixou de acertar hoje, para que num futuro possa ter êxito. É inútil mostrar que um dia ele não sabia o que hoje compreende. Por esse motivo, a sabedoria e a bondade da espiritualidade concede o esquecimento como uma bênção. Um dom e uma oportunidade. Aos poucos, o espírito lapida a si mesmo, tornando a pedra bruta uma jóia de rara beleza. Todos têm seu tempo: alguns levam muitos séculos. Outros, têm menos a experenciar. Portanto, o tempo, as encarnações, são conceitos relativos e não devem ser tão considerados. A Deus importa o crescimento de todos os seus filhos, indistintamente, demore o tempo que demorar. Agradeçam a bênção de serem quem são, de estarem no lugar onde estão, neste momento. A oportunidade é única.